“Para o Revista Luiza, o acordo é maravilhoso, porque eles já têm esse canal de e-commerce e vão diluir os gastos. Quanto maior o catálogo e mais pessoas fluírem, melhor para elas. E esse aumento na oferta de produtos acaba agregando positivamente porque quem compra algo online às vezes prefere comprar tudo em um só lugar”, afirma o analista Júlia Monteiro, do MyCap.
O especialista explica que o acordo prevê um único centro de distribuição e, assim, as empresas dividem os custos de envio. Ela considera, porém, que apesar do anúncio, o cenário não é totalmente favorável ao varejo. “Boletim Focus saiu com expectativa de aumento da inflação neste ano. Então, o cenário é de atenção fiscal e, portanto, de expectativa de redução de gastos das pessoas”, afirma.
“Para outras ações do varejo não faz diferença (o acordo). Mas faz diferença no sentido de que se você compra uma coisa em um lugar, muitas vezes acaba comprando outras em vez de procurar em outro lugar. Então seria melhor para o Magalu do que pior para os demais. Ela ganha, mas não necessariamente tira dos outros”, afirma.
Segundo o especialista, caso o investidor não tenha nenhuma exposição ao segmento de varejo em seu portfólio, o Magazine Luiza se tornou uma opção positiva, não só pela parceria, mas também porque a empresa já sofreu muito nos últimos tempos.
Segundo Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza, o acordo prevê “duas pernas”: a venda de produtos Magalu na plataforma AliExpress e a venda de produtos AliExpress na plataforma de e-commerce da varejista brasileira. Segundo o executivo, os produtos serão “complementares”, para aumentar o sortimento das empresas.
“O acordo tem duas pernas: a primeira é que os produtos das marcas AliExpress, complementares ao Magalu, serão disponibilizados na plataforma Magalu. Isso aumenta nosso sortimento e acelera a estratégia do Magalu de diversificar categorias e aumentar a frequência de compras. fabricados no Brasil através do certificado Magalu Conforming Shipment”, afirmou o executivo na entrevista.
Segundo Trajano, a ideia é que a parceria seja colocada em prática “o mais rápido possível”, possivelmente antes do próximo trimestre.
Ainda segundo o executivo, as negociações estavam em andamento desde o final do ano passado. Segundo Trajano, os pedidos serão feitos no Brasil por meio do certificado do programa Remessa Compliance, que prevê que os impostos sobre compras internacionais serão declarados e pagos antes de chegarem em solo nacional.
Segundo Trajano, as sinergias da parceria são imensas, já que “as duas plataformas têm, no Brasil, mais de 700 milhões de visitas por mês”.
Em relação à receita das vendas realizadas em cada um dos canais, Trajano afirma que foram negociadas taxas e comissões (chamadas de “take rate” no jargão do mercado), como acontece com outros vendedores parceiros do marketplace.
“Como o AliExpress é vendedor, todos os produtos vendidos pelo AliExpress no Magalu, vamos cobrar um ‘take rate’ pelas vendas. Esse ‘take rate’ foi negociado ao longo desses mais de sete meses de conversa e foi bom para ambas as partes. quando nós, do Magalu, vendermos no canal AliExpress, pagaremos um take rate para o AliExpress”, explica.
O que vai vender em cada um?
Trajano fez questão de reforçar que existe um complemento ao que será vendido em cada um dos marketplaces. Ele exemplifica que produtos da linha de “bens duráveis”, como geladeiras e eletrodomésticos, são um braço forte do Magazine Luiza, mas não são vendidos pelo AliExpress. Por isso, itens desse tipo serão anunciados pelo Magalu na varejista chinesa.
Por outro lado, produtos de categorias como acessórios de informática, roupas, ferramentas e produtos para bebês serão vendidos pelo AliExpress no Magazine Luiza.
Trajano reforça que “não se trata de itens, que não necessariamente estão disponíveis no Magalu”, mas que há um “sortimento limitado porque nunca foi o foco principal da empresa”.
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