O comediante e influenciador digital Pequeno Lô já vemos avanços na sociedade ao observar pessoas com deficiência expondo-se mais em ambientes digitais e ocupando espaços em que não estavam presentes, apesar de ainda encontrarem dificuldades, principalmente de acessibilidade. A humorista, que ficou conhecida por seus conteúdos humorísticos anticapacidades, acredita que as mudanças não ocorrerão “da noite para o dia”, mas se vê como referência para pessoas que também buscam a criação de conteúdo como forma de mostrar suas respectivas realidades.
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Formada em psicologia, Pequena Lô começou a criar conteúdos em 2015, posicionando-se contra o capacitismo e defendendo os direitos das pessoas com deficiência. “Já consigo perceber mudanças nesse contexto. Não tive nenhuma mudança quando comecei.”
“As pessoas estão tendo coragem de se expor e poder falar sobre a importância de onde queremos estar”, disse ela, cujo nome é Lorrane Karoline Batista Silvadepois de participar de um painel no Festival LEDno Museu do Amanhã, com Filipe Neto e o professor e palestrante Jayse Ferreira.
No painel, mediado pela apresentadora Valéria Almeida, a influenciadora disse que atingiu um público amplo, que vai de crianças a idosos, com conteúdo leve e divertido para chegar às pessoas para que pudessem vê-la (e às pessoas com deficiência em geral) de uma forma luz positiva. outro jeito. “Vivemos, bebemos [álcool]lavamos louça… eu mesma vou à academia”, disse ela.
Para o ValorPequena Lô disse que a equipe com quem trabalha já faz uma seleção preliminar dos trabalhos publicitários (os chamados “publis”), descartando aqueles que ela não aceitaria.
“Quando vejo que é algo que vai contra os meus propósitos, os meus princípios, não aceito mais.” O tema também foi discutido no painel, quando ele disse que não aceita propostas. O chamado “jogo do tigrinho”, por exemplo, trouxe à tona influenciadores que firmaram contratos de valores elevados para o “publis”.
Quando alguém da plateia mencionou o site de apostas online, proibido no Brasil por ser considerado um jogo de azar, Pequena Lô afirmou que antes do “tigrinho” lhe ofereceram R$ 2 milhões para fazer publicidade, mas ela recusou. “A imagem vale mais que qualquer coisa. Eu sempre tive em mente que não iria [publicidade com] o que eu não concordei”, destacou.
Na ocasião, Felipe Neto afirmou que cometeu um erro que ela não cometeu, em referência à campanha que fez para o site de apostas e cassino online Blaze, sem citar o nome do aplicativo.
Ela também destacou a necessidade de ter cuidado com o conteúdo e entender que sua realidade é diferente da de quem a acompanha, o que exige critério na hora de preparar os vídeos. Ela também destacou a quantidade de comentários maliciosos ou negativos na internet, que muitas vezes têm como objetivo chamar sua atenção, garantindo que os “haters” não a afetem.
“Tenho que ter cuidado com o conteúdo, um pai pode nunca mais deixar um filho me assistir”, finaliza.
O Festival LED — Luz na Educação é uma organização da Globo e da Fundação Roberto Marinho em parceria com a plataforma Educação 360, da Editora Globo. O evento já está em sua terceira edição e tem como objetivo debater o futuro da educação e formas de democratizá-la.
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