Fávaro sinaliza aumento no direcionamento de fontes de crédito controladas para 2024/25 O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que “provavelmente” o anúncio do Plano Safra 24/25 será feito na próxima quarta-feira (26/6) em Rondonópolis ( MT). A confirmação do local ainda depende da agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas realizar o lançamento fora do Palácio do Planalto foi um pedido presidencial. Leia mais Plano Safra: como funciona, quem tem direito e quais linhas de crédito Quando sai o Plano Safra 24/25? MDA quer R$ 80 bilhões para Plano Safra da Agricultura Familiar “O presidente quer fazer o [anúncio do Plano Safra] da agricultura corporativa no Centro-Oeste, em Mato Grosso. Ele me pediu e a sugestão é que faça em Rondonópolis, que já tem outras demandas que serão anunciadas. E aí Rondonópolis dá uma capilaridade que a gente imagina”, disse aos jornalistas nesta terça-feira (18/6) após se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o Plano Safra. Historicamente, o anúncio do Plano Safra ocorre de forma cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente da República, ministros e líderes setoriais “Estamos apenas finalizando a data, porque tem a agenda do presidente também, são várias agendas agendadas. Ó [anúncio do Plano Safra] da agricultura familiar estará no Palácio; o da agricultura corporativa ficará fora do Palácio”, completou Texto inicial do plugin Quanto será oferecido no Plano Safra 24/25? Fávaro diz que o aumento da oferta de recursos a juros mais baixos e “compatíveis” com a atividade de produtores rurais na próxima O Plano Safra 24/25 envolverá um novo aumento nas fontes desse dinheiro em instituições financeiras, como Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), poupança rural e depósitos à vista. Segundo Fávaro, não há. faz sentido pedir aumento do orçamento do Tesouro Nacional para gastar na equalização dos juros do crédito rural em um momento de dificuldade fiscal do país. Após reunião com os Ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e o Secretário de Comercialização Institucional. Relações, Alexandre Padilha, e representantes da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), Fávaro reforçaram o compromisso de anunciar um plano “maior” do que o que vigora até 30 de junho Saiba mais taboola “É menos relevante quantos recursos. são destinados à equalização desde que haja uma maior alocação de recursos, por exemplo, da poupança rural, LCAs, depósitos à vista, o que significa que os custos são muito baixos e os bancos podem atender os produtores com as taxas mais baixas possíveis, porque têm uma direcção”, disse aos jornalistas após a reunião na sede do Ministério das Finanças. Segundo Fávaro, houve entendimento sobre esse tema na reunião. Entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) solicitaram cerca de R$ 21 bilhões em orçamento para equalização de juros na safra 2024/25. A proposta foi adotada e reforçada na reunião pelos membros da FPA. O volume solicitado para financiamento em geral, com e sem subsídios, varia entre R$ 557,5 bilhões e R$ 570 bilhões. O Plano Safra 2023/24 contou com R$ 13,6 bilhões para subsídios fiscais, recurso gasto ao longo de vários anos para cobrir a diferença entre o custo de captação dos bancos mais o spread e os juros finais cobrados das pequenas, médias e grandes empresas. produtores. Nesta temporada, o montante de linhas equalizadas encolheu de R$ 138,2 bilhões para R$ 108 bilhões, após remanejamentos. No total, a agricultura familiar e empresarial teve R$ 435,8 bilhões em crédito disponível desde julho de 2023. Direcionamento No ano passado, o governo já aumentou as taxas de direcionamento para fontes de crédito rural. Os aumentos foram de 35% para 50% nas LCAs, de 25% para 30% nos recursos de depósitos à vista e de 59% para 65% na poupança rural. O movimento aumenta a disponibilidade de valores captados por bancos e cooperativas de crédito e que são ofertados obrigatoriamente nas linhas a pequenos, médios e grandes produtores com taxas de juros controladas, mas sem pagamento de subsídios. Fávaro disse que o aumento do direcionamento foi “um grande salto” no Plano Safra 2023/24 e que a expectativa é “avançar nessa direção” nas regras que valerão a partir de 1º de julho, mas não revelou quais serão as novas serão os índices. “Também temos que entender a dificuldade do ministro Haddad. Ao mesmo tempo que exigimos déficit zero, que queremos equilíbrio fiscal, não é fácil dizer que é preciso aumentar os recursos do Tesouro para equalizar, há uma contradição na história” , acrescentou Fávaro. “Mas mantém-se o compromisso com um maior volume de recursos com juros compatíveis com a atividade, inclusive para o ministro Haddad, o que pode ser através de um maior direcionamento dessas fontes de recursos que têm custo muito baixo e que podem então ser repassados para os disponíveis o custo também deve ser baixo”, acrescentou o ministro. Plano Safra 24/25 terá novo recorde “O Plano Safra certamente será maior que o do ano passado. O tamanho, quanto maior, depende dos cálculos do Tesouro, que serão entregues hoje à noite à SPE [Secretaria de Política Econômica]”, garantiu Fernando Haddad. Segundo ele, os valores serão finalizados esta semana. Membros da equipe econômica e do Ministério da Agricultura admitem que as discussões para elaboração do Plano estão atrasadas. A agenda de medidas de socorro após as chuvas no Rio A Grande do Sul “aprisionou” a agenda dos técnicos responsáveis por calcular e definir o valor dos recursos, orçamento e juros. O Ministério da Agricultura solicitou R$ 452,3 bilhões com corte de até 3,5 pontos percentuais no orçamento. Ministério do Desenvolvimento Agrário sugeriu R$ 80 bilhões para o Pronaf Hoje, uma rodada de cálculos será feita com base nas propostas iniciais que levam em conta a dificuldade fiscal em Brasília. Caso isso se concretize, o corte nos juros deverá ser menor do que o esperado. os ministérios, concluiu o relatório.
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