A adoção de novas tecnologias e envolvimento com questões ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês) continuam sendo uma agenda prioritária na área de relações com investidores (RI) das empresas, segundo pesquisa da Deloitte, divulgado nesta segunda-feira (24), no Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri). A amostra da pesquisa foi composta por 51 empresas.
A pesquisa mostra que 76% das empresas possuem uma área estruturada de relações com investidores. Destes, 54% priorizam o aumento da transparência e divulgação de informações, 52% buscam novas tecnologias para monitorar o desempenho e 42% buscam maior envolvimento em temas ESG.
Embora mais da metade das empresas considerem a adoção de novas tecnologias uma prioridade na área de RI, apenas 17% delas já implementam Inteligência artificial em suas atividades, em tarefas como leitura e análise de dados, produção de relatórios e personalização de conteúdo.
No entanto, 35% planeiam adotar a IA no próximo ano, refletindo uma tendência de modernização e inovação na área, com o objetivo de transformar a forma como comunicam com os investidores e melhorar a eficiência e a capacidade de resposta às mudanças do mercado.
A incorporação de processos tecnológicos às atividades de RI é considerada o maior desafio da área, destacada por 39% das empresas. Particularmente na adoção da IA e da inteligência artificial generativa (GenAI), os principais desafios destacam a necessidade de investimento na formação, garantindo a transparência e a segurança dos dados.
“Esses fatores evidenciam a complexidade enfrentada pelas empresas na incorporação de novas tecnologias, porém, superar essas dificuldades é essencial para que as empresas possam colher os benefícios da modernização”, afirma o relatório da Deloitte.
Mais de 80% dos profissionais de RI das empresas acreditam que a IA e a GenAI podem ajudar total ou parcialmente a superar desafios como a necessidade de conhecimento multidisciplinar, novos conhecimentos em tecnologias, falta de experiência e visão estratégica.
Diversidade, equidade e inclusão
A pesquisa mostra também que a maioria das empresas (57%) possui um comitê administrativo responsável pelas iniciativas ESG. Na frente social, 92% das empresas afirmaram promover políticas sociais diversidade, equidade e inclusão (DE&I).
Embora as empresas estejam amadurecendo em relação ao monitoramento de indicadores e à elaboração de relatórios de sustentabilidade, os principais desafios são a falta de padronização dos dados (60%), informações fragmentadas (58%), mensuração do impacto financeiro (52%), falta de equipe especializada (42%) e avaliação e definição de dupla materialidade (38%).
Alterações nos relatórios de sustentabilidade decorrentes da Resolução 193 do Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apontam a importância da atuação de um profissional especializado em ESG na área de RI, mas menos de 30% das organizações participantes possuem esse especialista e, daquelas que não possuem, apenas 22% pretendem contratá-lo nos próximos anos.
A deliberação da CVM em questão, emitida em dezembro de 2023, dispõe sobre a elaboração e divulgação do relatório de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade, com base na norma internacional emitida pelo ISSB — International Sustainability Standards Board. A organização é um braço da Fundação IFRS, também responsável pelo IASB, que emite normas contábeis.
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