Serão três novas certificações: CPA (Certificado Profissional Anbima), C-Pro R (Certificado de Relacionamento Profissional Anbima) e C-Pro I (Certificado de Investimento Profissional Anbima).
O CPA será o ponto de partida para iniciar uma carreira na área de distribuição de produtos de investimento. É para quem procura um compreensão básica sobre os tipos de investimentos disponíveis e outros produtos do mercado financeiro e deseja trabalhar em comercialatendendo clientes, dando suporte e prospectando novos investidores.
Já C-Pro R será direcionado a profissionais com perfil comercial e profundo conhecimento sobre a adequação dos diferentes produtos de investimento disponíveis ao perfil e às necessidades dos investidores. Com esta certificação, a pessoa você poderá analisar o perfil do investidor, entender com mais profundidade as necessidades do cliente e recomendar produtosincluindo riscos. Para obter esta certificação é obrigatório ter um CPA.
Por último, C-Pro I será direcionado a profissionais mais técnicos, que necessitam de um conhecimento aprofundado das estruturas dos produtos de investimento, para desenvolver carteiras recomendadas. Pessoas com esta certificação devem ter uma visão técnica detalhada aconselhar profissionais de CPA e C-Pro R sobre investimentos. Para obter esta certificação é obrigatório ter um CPA.
E para quem já é certificado?
Dependendo da entidade, nenhum dos quase 500 mil profissionais perderá a certificação CPA-10, CPA-20 e CEA ou terá que realizar novo exame. Para migrar de uma certificação antiga para uma nova, os profissionais farão cursos de atualização sem custo adicional. Os profissionais que não possuem a certificação Anbima ainda deverão realizar o exame CPA antes de se inscreverem nas novas certificações.
“Aconselhamos que você não espere para obter novas certificações. Mantenha-se no caminho certo e obtenha certificações antigas agora para conseguir cargos profissionais. No ano que vem, informaremos como será para as pessoas que fizeram exames recentemente”, afirma. Marcelo Billi, superintendente de sustentabilidade, inovação e educação da Anbima. “Não se preocupe, ninguém terá que fazer testes extras ou incorrer em custos adicionais para fazer a transição. A atualização será gratuita nas plataformas da Anbima”, afirma.
O passo a passo da transição entre o modelo atual e o novo processo será divulgado pela Associação no segundo semestre, nos canais da Anbima e na página sobre novas certificações. Em dezembro, o plano de transição será divulgado e os critérios para obtenção do CPA, C-Pro I ou C-Pro R. Em janeiro de 2026, o CPA-10, o CPA-20 e o CEA deixarão de existir e as novas certificações entrarão em vigor.
As certificações CPA-10, CPA-20 e CEA foram criadas há mais de 20 anos e foram pensadas para estruturas bancárias. A busca por essas certificações é crescente, mas a evolução acelerada do mercado passou a exigir das pessoas novas competências e funções. As plataformas de investimento democratizaram as aplicações financeiras, as instituições financeiras passaram a vender produtos de outras empresas e as cooperativas de crédito e os bancos digitais entraram neste mercado.
Agora, as certificações serão concedidas de acordo com a atuação de cada profissionalcomo acontece nos Estados Unidos e na Europa, e não com base em cargos, instituições ou segmentos de mercado atendidos, como é o caso atualmente no Brasil. “Costumava haver uma hierarquia entre as certificações, mas essa hierarquia acabou”, diz Billi. “Haverá certificações para diferentes atividades e uma não substituirá a outra”, afirma.
A base para as mudanças foi uma pesquisa realizada com o mercado sobre a atuação e o perfil dos profissionais de distribuição e as competências comportamentais e técnicas que eles necessitam para exercer suas atividades. O estudo mostrou que profissionais com diferentes cargos na distribuição de investimentos estão desempenhando funções semelhantes, na prática. Além disso, a pesquisa mostrou que o mercado financeiro exige alto conhecimento dos profissionais e que é preciso ampliar o conteúdo dos exames.
A Anbima está conversando com profissionais, mercado e escolas preparatórias para colher sugestões e tirar dúvidas sobre as mudanças. Além disso, o aplicativo Anbima Edu deve fornecer microcertificações para contribuir com a especialização de profissionais sobre determinados assuntos, incluindo o conteúdo exigido em certificações e testes simulados.
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