Embora os analistas vejam pontos positivos em ambos os resultados, as ações caminham na direção oposta. De um lado, XP (listada em Nova York) dispara e, por outro, o rival histórico entra em colapso.
Veja detalhes dos resultados:
- Lucro da XP cresce 14% no 2º trimestre, para R$ 1,1 bilhão
- BTG Pactual (BPAC11) atinge lucro recorde de R$ 2,9 bilhões no 2º trimestre
De olho nos números dos balanços das duas empresas, a Ativa Investimentos está entusiasmada em investir na XP. Para eles, números acima do esperado tornam o horizonte mais animador, enquanto a previsibilidade do BTG é ponto de atenção.
“O maior destaque da XP foi no segmento de renda fixa, onde a empresa conseguiu capturar receitas tanto na estruturação quanto na distribuição de produtos de crédito privado. Os resultados do BTG neste trimestre atendem às expectativas já positivas, não surpreendendo significativamente em nenhum segmento”, avalia o analista Pedro Serra .
Em contrapartida, o analista de ações da Levante Corp, Matheus Nascimento, classifica o balanço do BTG como muito bom, dentro das expectativas que já eram positivas. “Acredito que o primeiro trimestre foi muito forte, enquanto este segundo trimestre ficou apenas em linha com as expectativas. Talvez o mercado esperasse números melhores, surpreendentes”, afirma o especialista.
Entre os destaques que ajudaram no lucro líquido, ele cita o crescimento de 20% da carteira de crédito na comparação anual, tanto na frente corporativa quanto para pequenas e médias empresas.
O fator “agradável surpresa” veio na XP, segundo relatório do UBS BB. O lucro foi ligeiramente melhor do que o esperado e a forte entrada líquida pode ser a justificação para o aumento que vemos neste momento.
Para Beatriz Abreu, analista do Goldman Sachs, os desafios do próximo trimestre afetam os dois bancos. “Eles precisam passar no teste da concorrência, se os bancos como um todo reduzirem os preços ou se os novos participantes crescerem mais rápido do que o esperado. No geral, é possível que ambos mantenham bons números.”
No caso do BTG, destaca o crescimento na área de crédito. A carteira da empresa totalizou R$ 194,8 bilhões, aumento de 26,7% em 12 meses. Do total, R$ 23,4 bilhões referem-se a pequenas e médias empresas, um aumento anual de 56,8%. “Esses números apontam para spreads mais saudável (diferença entre preços) e maior diversificação desta renda, o que dá alguma segurança ao investidor”.
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