A XP começou 2024 otimista com o mercado brasileiro, mas hoje está colocado no grupo moderado: nem tanto para o céu nem tanto para a terra. “Começamos o ano vendo a Selic indo a 8% ano a ano em 2024. Acontece que agora os sinais se inverteram. [Federal Reserve, banco central americano] começará os cortes. Então devemos ver uma reviravolta, com melhora lenta e gradual dos ativos de risco nos próximos meses”, afirmou nesta sexta-feira (30). José Berenguer, CEO do Banco XP, em conversa com a imprensa durante o Expert XP.
Já faz cerca de uma semana que a XP começou a prever um aumento da taxa Selic pelo Banco Central (BC) do patamar atual de 10,5% para 12% ao ano no início de 2025. Apesar disso, Berenguer afirma que a equipe não vê o cenário fiscal tão deteriorado quanto o cenário de consenso no mercado financeiro.
“Há pressões inflacionárias, mas vemos o risco fiscal um pouco mais controlado. Não estamos tão pessimistas nesse aspecto quanto o mercado”, acrescentou.
Nesse sentido, as pressões inflacionárias decorrentes do aumento do consumo estariam menos ligadas aos estímulos governamentais. Um cenário diferente do da maioria dos agentes do mercado financeiro, que atualmente atribuem o descontrole da demanda à agenda do governo federal para promover políticas assistenciais. Neste contexto, as contas públicas estariam sob pressão, o que aumenta a percepção de risco fiscal.
Questionado se o cenário afetou as perspectivas de financiamento da XP, o CEO do grupo, Thiago Mafra, afirmou que as perspectivas de financiamento no curto prazo não fazem mais muita diferença para a empresa hoje.
“Em dezembro passado, nossa orientação [projeção] para a receita bruta anual passaria de R$ 15 bilhões para entre R$ 22,5 bilhões e R$ 26,8 bilhões até 2026. Mesmo com a piora do cenário de janeiro para cá, continuamos no caminho dessa projeção com certo conforto” , respondeu Mafra.
Ele explica que as oscilações nas captações trimestrais, em uma base de ativos gerenciais superior a R$ 1,1 trilhão, atualmente causam poucas surpresas para a empresa.
O crescimento da XP é mais equilibrado entre as verticais de operação, portanto, menos dependente de funding, segundo Maffra.
“Temos três ‘avenidas’ de crescimento: investimentos, ainda temos menos de 12% de participação nesse mercado; cross sell, que são todos produtos bancários, cartões, crédito, seguros, contas internacionais; e o terceiro pilar são produtos e serviços para empresas [banco de atacado]“, concluiu o executivo.
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