Os resultados do segundo trimestre de NÓS G foram influenciados pelo desempenho do segmento de geração, transmissão e distribuição (GTD), impulsionado pela expansão e reforço de redes no Brasil e no exterior, especialmente nos Estados Unidos.
As energias renováveis, aqui e no exterior, também impactaram os negócios da WEG no trimestre, que se prepara para atender o mercado indiano, segundo André Rodrigues, diretor financeiro da empresa.
As encomendas de equipamentos para novas linhas de transmissão e para atender reforços, ampliações e modernizações impactaram o desempenho da WEG no trimestre, assim como motores de alta tensão, destacou Rodrigues.
Neste aspecto, há a formação de uma nova demanda, devido à operação de novos data centers, que possuem alto consumo de energia e exigem investimentos na robustez das redes.
O arcabouço exige a aquisição de transformadores e geradores pelos próprios data centers, em busca de redundância, bem como pelas operadoras de rede, o que, avalia, cria oportunidades para a WEG. Além disso, os pedidos de turbinas eólicas em andamento no Brasil e nos Estados Unidos também impulsionaram a demanda.
O executivo destacou que segmentos de ciclo curto, como motores elétricos e pequenos eletrodomésticos, também impulsionaram o resultado, reflexo da retomada da atividade industrial no Brasil e nos Estados Unidos.
“Podemos destacar que redutores, motoredutores e produtos de automação serial tiveram boa procura”, disse Rodrigues.
No segundo trimestre, a WEG registrou lucro líquido de R$ 1,44 bilhão, 5,4% acima do registrado um ano antes. A receita líquida da empresa aumentou 13,5% ao final do período abril-junho, para R$ 9,27 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) subiu 15,7%, para R$ 2,12 bilhões.
Os resultados já consideram a consolidação, a partir de maio, dos negócios da americana Regal Rexnord, fabricante de motores e geradores elétricos, industriais, adquirida pela WEG em setembro. Eles também consideram o efeito do câmbio num cenário em que 55% da receita da empresa veio do mercado externo, disse.
Rodrigues destacou que no último trimestre a WEG realizou R$ 392 milhões em investimentos, sendo 57% destinados às operações brasileiras. Os 43% restantes foram destinados ao exterior, principalmente em fábricas de motores e transformadores no México, que atendem aquele país e os Estados Unidos.
O executivo destacou que os investimentos da empresa para este ano serão de R$ 1,9 bilhão, sendo 55% do valor previsto para o Brasil e 45% para unidades em outros países. “Esses investimentos são muito importantes para sustentar o nível de crescimento da WEG”, afirmou.
No exterior, a empresa está finalizando o projeto de aumento da capacidade de produção de aerogeradores na Índia e mantém planos para iniciar a fabricação de aerogeradores em uma das unidades da WEG nos Estados Unidos.
No Brasil, apesar do momento adverso para o setor eólico, a empresa vê espaço para novos pedidos, com base nas projeções do governo, via Plano Decenal, que apontam para a necessidade de reduzir a exposição ao manancial hídrico, atualmente com 60% participação na matriz elétrica, diz Rodrigues.
Esse processo, ressalta, deverá ocorrer com o aumento da oferta de cerca de 50 gigawatts (GW) de geração eólica e solar, para que a participação da água permaneça em 49% em 2030.
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