Membro do grupo de trabalho (GT) que debateu o texto principal da regularização da reforma tributária, o deputado Claudio Cajado (PP-BA) afirmou nesta quinta-feira (04) que a expectativa é que na próxima terça seja aprovado um pedido urgente para agilizar a tramitação da proposta e permitir que ela seja apreciada diretamente no plenário da Câmara , sem necessidade de apreciação em comissões.
“Precisamos agora entrar no regimento interno com assinaturas do pedido de urgência para que na próxima semana, na terça-feira, possamos votar a urgência e assim viabilizar a tramitação do texto”, disse Cajado no início da coletiva de imprensa de apresentação do parecer elaborado pelo GT.
Cajado afirmou que a atenção dos deputados estará voltada exclusivamente para a proposta na próxima semana e reforçou o otimismo de ver o assunto avançar até o final da próxima semana.
“A próxima semana será totalmente focada única e exclusivamente na reforma tributária. Portanto, achamos que iremos aprová-la na próxima semana”, disse Cajado no início da coletiva de imprensa para apresentação do parecer elaborado pelo GT.
Além dele, fizeram parte do debate os deputados Augusto Coutinho (Republicanos-PE), Hildo Rocha (MDB-MA), Joaquim Passarinho (PL-PA), Moisés Rodrigues (União-CE), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Luiz. este colegiado. Gastão (PSD-CE).
Segundo Cajado, o projeto ficará muito melhor que a versão que chegou do governo após “uma série” de alterações técnicas e substantivas no texto.
Coutinho destacou que foram realizadas 22 audiências públicas e 231 mesas de diálogo, além de cinco eventos externos. “1344 cidadãos, entre autoridades, investigadores e representantes dos setores económicos puderam apresentar os seus pontos de vista a este grupo de trabalho, num total de 218 horas de atividade”, disse.
Apesar de destacar o bom diálogo que o grupo manteve ao longo dos últimos 40 dias, Gastão admitiu que ainda há pontos de divergência na opinião. Ele sinalizou sua convicção de que essas diferenças devem ser superadas nas conversas com as bancadas partidárias.
“Vamos conversar com as frentes e tentar fazer com que os pontos sobre os quais não houve consenso ainda possam ser modificados. O texto que veio do governo foi extremamente melhorado”, disse o deputado do PSD.
Cajado afirmou que o GT reduziu o prazo de reembolso dos créditos de 60 dias para 30 dias, para casos normais, e de 270 dias para 180, quando há valores superiores ao habitual e por isso é necessária a fiscalização fiscal.
Cajado não detalhou a medida, mas o prazo para devolução dos créditos previsto no projeto do governo foi criticado pelas empresas pelo que consideraram um atraso no reembolso e que acabou afetando seu capital de giro.
A reforma prevê um sistema de crédito sem efeito cumulativo na cadeia produtiva. O imposto pago pelo fornecedor é deduzido do imposto devido pelo comprador, até chegar ao consumidor final. A empresa contratante utiliza esses créditos para pagar seus tributos à União, Estado ou município. Caso não haja outros tributos a deduzir, o projeto de lei enviado pelo governo estabelece que o reembolso em dinheiro ocorrerá em até 75 dias.
Com a redução de 60 para 30 dias, o contribuinte poderá receber o dinheiro em 45 dias – o que ocorre porque o governo ainda terá 15 dias para depositar o valor após a aprovação do crédito. Quando houver valores acima do normal ou suspeitas, o prazo será de 180 dias para aprovação, mais 15 dias para depósito do dinheiro.
Além disso, Cajado destacou que o GT aprimorou o modelo de “pagamento parcelado” proposto pelo governo.
Segundo o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), haverá “um encontro de contas” entre o que a empresa tem a pagar e o que tem a receber. “Quando o empresário fizer a venda e o comprador fizer o pagamento do produto e do imposto, ele será beneficiado com o saldo dessa conta corrente”, afirmou.
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