A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, abriu processo administrativo sancionatório, com multas no valor de R$ 4,797 milhões, contra as operadoras Vivo, Ei e Tim por não fornecer informações claras, precisas, corretas e claras sobre a tecnologia 5G.
A medida foi publicada na edição desta terça-feira (23) do “Diário Oficial da União”.
Segundo os despachos, as empresas emitiram “mensagens publicitárias referentes ao 5G que induziram os consumidores em erro, por não informarem de forma clara e adequada as limitações da tecnologia DSS”.
Os valores das multas aplicadas são diferentes. Para a Oi, a Senacon fixou o valor de R$ 1,333 milhão. A Vivo foi penalizada em R$ 1,464 milhão e a TIM em R$ 2 milhões. As empresas têm cinco dias para efetuar os pagamentos.
A rede DSS foi certificada por órgãos técnicos internacionais como padrão 5G, pois atingiu velocidades superiores às redes 4G. No entanto, esta fase de evolução dos serviços móveis utilizou o conceito de “partilha dinâmica de frequências” — o que explica o significado da sigla inglesa “DSS” — com redes pré-existentes, como 3G e 4G. Com isso, foi possível lançar esse tipo de serviço antes do leilão das redes 5G, realizado em novembro de 2021.
Naquela época, antes do leilão, o Ministério das Comunicações, liderado pelo ex-ministro Fabio Faria, enviou uma carta às operadoras e à própria Senacon na tentativa de comunicar e impedir a disseminação do novo serviço que não era considerado genuinamente padrão 5G, alegando isso é propaganda enganosa. A indicação foi feita no próprio aparelho e em campanhas publicitárias. O então ministro considerou tratar-se de “publicidade enganosa”.
Na época, a Oi ainda contava com redes de telefonia celular. Hoje, a operadora oferece apenas serviços de banda larga fixa, pois teve que vender suas frequências para concorrentes diretos (Claro, Vivo e TIM).
Procurada, a TIM informou que “não comenta processos em andamento”. Vivo e Oi informaram que não comentariam as multas aplicadas. Em resposta, a Oi destacou que “não comenta decisões administrativas”. No mesmo sentido, a Vivo informou que “não comenta decisões administrativas em curso”.
A Claro não teve penalidade aplicada nesta terça porque seu processo sancionador já havia sido publicado antes, em maio deste ano. Neste caso, o valor da multa foi fixado em R$ 922,9 mil.
Conteúdo publicado originalmente pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Brasil Valor Econômico
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