Candidato a prefeito de São Paulo pelo Psol, deputado federal Guilherme Boulos afirmou nesta quarta-feira (7) que não concorda com o atual “modelo de democracia” de Venezuelasob o comando do presidente Nicolás Maduro, reeleito num processo eleitoral marcado por suspeitas de fraude. Em entrevista ao g1, Boulos disse que o governo venezuelano precisa ser transparente e divulgar os resultados do ata eleitoral.
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“A Venezuela não é o meu modelo de democracia”, disse ele, quando questionado sobre suspeitas de fraude nas eleições do país vizinho. “Se ficar comprovado – e é esse processo de transparência que estamos propondo e exigindo – que houve fraude nas eleições, se esse fato for comprovado e o governo que praticou a fraude permanecer no governo, não haverá democracia lá . Definitivamente.”
Boulos disse que ajudou a preparar uma nota divulgada pelo PSOL com a exigência de mais transparência nas instituições eleitorais no Venezuela“à luz das incertezas que cercam o processo eleitoral venezuelano”.
Já o PTo maior partido da coligação de Boulos, que ocupa o cargo de vice-presidente na chapa do candidato, com o ex-prefeito Marta Suplicydivulgou nota reconhecendo a reeleição do Maduro nas eleições realizadas em 28 de julho, e classificando o processo eleitoral daquele país como uma “jornada pacífica, democrática e soberana”, apesar da prisão de dezenas de manifestantes que se opunham a Maduro.
“A democracia para mim é um princípio inegociável, seja aqui ou na Venezuela ou em qualquer lugar”, disse o candidato do Psol, exigindo transparência ao governo Maduro.
Na tentativa de minimizar o desgaste político gerado pelo apoio dado pelo PT a Maduro, Boulos afirmou que o partido já foi derrotado diversas vezes nas eleições no Brasil e nunca contestou o resultado nem tentou dar uma resposta. soprar.
Deputado federal, Boulos foi confrontado sobre parecer que deu no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados favorável à apresentação de denúncia contra o deputado André Janones (Avante-MG), por suposto crime de rachadura. A denúncia é investigada pela Polícia Federal (PF). No passado, Boulos defendeu prisão do ex-presidente JairBolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também investigado quanto à suposta prática de cracking.
“Rachadinha é corrupção, é crime, independente de quem pratica. Isso é Flávio Bolsonaro ou Janones”, disse o parlamentar. “Se Janones for considerado culpado em razão da investigação que está sendo realizada – pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal, a investigação dele está no Supremo Tribunal Federal –, que ele seja punido com prisão, qualquer que seja. Assim como os apoiadores de Bolsonaro deveriam ter sido punidos, Flávio Bolsonaro, o [ex-assessor de Flávio, Fabricio] Queiroz, que foram absolvidos pela Justiça. Minha posição é literalmente a mesma”, disse o candidato.
Boulos minimizou o peso de sua opinião e afirmou que foi o Conselho de Ética quem decidiu, por maioria de votos, por 12 votos a 5por apresentar a denúncia contra Janones.
O parlamentar do Avante foi alvo de denúncia apresentada pelo PL pedindo seu impeachment por possível quebra de decoro parlamentar. Janonesque teve forte participação na campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, é investigado pela Policia Federal de desviar recursos públicos de seu gabinete, ao pedir “doações” de assessores para compensar despesas de sua campanha de 2016 à Câmara.
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