As vendas no varejo cresceram 0,6% em julho em relação a junho, conforme apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12).
O resultado ficou acima da mediana das 26 instituições financeiras e consultorias entrevistadas pelo Valor Data, que projetava alta de 0,5%. As estimativas variaram de queda de 0,3% a aumento de 0,9%.
Na comparação com julho do ano passado, o comércio varejista cresceu 4,4%. Segundo o IBGE, esse foi o 14º aumento consecutivo. Até julho, o acumulado no ano foi de 5,1% frente ao mesmo período de 2023, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses foi de 3,7%.
No comércio varejista ampliado (que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, materiais de construção e atacado de alimentos, bebidas e fumo), o volume de vendas variou 0,1% em relação a junho. Na comparação com julho de 2023, o varejo ampliado cresceu 7,2%, acumulando alta de 4,7% no ano frente ao mesmo período de 2023 e de 3,8% em 12 meses.
Por que esses dados são importantes para sua vida?
Neste momento, os indicadores da atividade econômica do país são importantes para o mercado, principalmente pelos recentes alertas do Banco Central (BC) quanto à sua preocupação com a inflação.
Por um lado, a forte actividade económica é positiva para o crescimento do país. Mas, por outro lado, alguns indicadores são preocupantes porque poderão trazer mais pressões inflacionárias, justamente o que teme a autoridade monetária.
Os dados do IPCA de agosto, divulgados na última terça-feira (10), mostraram estabilidade, o que traz mais alívio ao mercado. Contudo, outros indicadores de actividade indicaram que a economia continua forte aqui. Ontem (11), por exemplo, a Pesquisa Mensal de Serviços mostrou que o segmento cresceu muito mais que o esperado.
Se o Banco Central entender que esses dados são suficientes para mostrar que a pressão inflacionária continua forte, a autoridade monetária poderá aumentar as taxas de juros, adotando a postura de que “é melhor prevenir do que remediar”.
O que subiu e o que caiu?
Em julho, cinco das oito atividades pesquisadas aumentaram, segundo o IBGE.
O grupo de equipamentos e materiais para escritório de informática e comunicação cresceu 2,2%; Outros artigos de uso pessoal e doméstico aumentaram 2,1%; Tecidos, vestuário e calçados subiram 1,8%; Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo aumentaram 1,7%, e Móveis e eletrodomésticos cresceram 1,4%.
O segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria subiu 0,1% e ficou próximo da estabilidade.
Por fim, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registraram queda de 1,5% e Combustíveis e lubrificantes caíram 1,1%.
No âmbito do comércio varejista ampliado, a atividade de Veículos e motos, partes e peças aumentou 3,8% enquanto Material de construção caiu 0,2%.
Em relação a julho de 2023, seis dos oito setores investigados também ficaram no campo positivo. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria subiram 16,0%; Outros artigos de uso pessoal e doméstico aumentaram 10,6%; Móveis e eletrodomésticos subiram 8,1%; Tecidos, vestuário e calçados subiram 5,2%.; Hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo subiram 3,0% e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação subiram 0,3%.
No campo negativo ficaram Livros, jornais, revistas e papelaria, com queda de 5,0%, e Combustíveis e lubrificantes, que caiu 4,3%.
No comércio varejista ampliado, os três setores adicionais tiveram resultados positivos: Veículos e motos, partes e peças subiram 20,3%; O material de construção subiu 11,0% e o comércio atacadista de produtos alimentícios, bebidas e fumo subiu 0,6%.
Em relação a junho de 2023, a mediana da previsão é de alta de 6,4%, após o varejo restrito subir 8,1% em maio.
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