As prévias operacionais dos incorporadores, divulgadas este mês, mostram que a demanda por novas propriedades continua alta.
Levantamento realizado pela equipe de analistas do Itaú BBA aponta aumento consolidado no valor das vendas líquidas de 6% para incorporadoras de média e alta renda, e de 33% para empresas que atuam no segmento econômico, no âmbito do Minha Casa, Minha Vida programa (MCMV). Esses dados são referentes ao segundo trimestre de 2023.
Há outro aumento nas vendas em relação ao primeiro trimestre deste ano, 10% para incorporadoras de média e alta renda e 21% para aquelas que atuam no MCMV.
Em relatório, analistas destacam que o desempenho operacional das incorporadoras no trimestre reforça a visão positiva do banco sobre o setor, “apesar dos desafios macroeconômicos”.
Manter a taxa Selic em 10,5% ao ano é um dos desafios enfrentados pelas empresas de média e alta renda. No MCMV, os consumidores podem adquirir unidades com taxas de juros especiais, de 4% a 8,16% ao ano.
Os lançamentos cresceram no segmento econômico, impulsionados pelas atuais condições do programa habitacional. O aumento consolidado foi de 40% na comparação anual e de 44% na comparação trimestral. No setor de média e alta renda, houve queda de 37% no valor dos lançamentos, em relação ao segundo trimestre do ano passado. No início deste ano, não houve muito movimento.
O ritmo mais lento de lançamentos no segmento de média e alta renda teve efeito positivo no estoque de novas unidades disponíveis para compra. O prazo de consumo de todo o estoque disponível caiu de cerca de 19 meses para 14 meses, o menor nível desde 2021, destaca a equipe de análise do Itaú BBA.
Há expectativa de recuperação nos lançamentos no segmento de média e alta renda.
O analista de mercado imobiliário do Goldman Sachs, Jorel Guilloty, afirma que a administração da Cyrela está “confiante” na recuperação dos lançamentos até o final do ano. A empresa teve redução de 59% nos lançamentos na comparação anual e de 13% na comparação trimestral.
No primeiro semestre, empresas de média e alta renda foram afetadas por atrasos na aprovação de novos projetos pela prefeitura de São Paulo.
Alterações no Plano Diretor municipal e na Lei de Zoneamento — que passaram pela segunda revisão consecutiva e aguardam sanção do prefeito Ricardo Nunes — atrapalhou o andamento das aprovações, pois havia falta de entendimento quanto à cobrança de concessões onerosastaxa paga pelos incorporadores para construir acima dos limites básicos definidos pelas regulamentações urbanas.
Em junho, a Direcção Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) anunciou que o atraso nas aprovações já tinha sido resolvido.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo