Impulsionados pelo mercado interno, os resultados da indústria automobilística no mês passado e no acumulado do ano foram comemorados pelos executivos do setor. Julho foi o melhor mês do ano, com 242 mil veículos cadastrados. Ao divulgar os dados na manhã desta quarta-feira (7), a direção da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) destacou que o ritmo de crescimento, iniciado em abril, mostra uma tendência sustentável que deve continuar também em agosto, segundo os resultados dos primeiros dias do mês.
Márcio de Lima Leite, presidente da entidade, considerou o aumento de 13,2% no licenciamento em julho, em relação ao ano anterior, ainda mais surpreendente quando se leva em conta que as vendas em julho de 2023 foram impulsionadas pela MP 1.175, programa do governo federal que oferecia IPI redução para carros de até R$ 120 mil.
Segundo Leite, o ritmo de vendas para locadoras diminuiu nas últimas semanas, “o que demonstra que o aumento da demanda vem do consumidor”. O diretor atribuiu o aumento de visitas de clientes às concessionárias, como o setor vem registrando, como resultado da expansão da oferta de crédito. Embora o ritmo de descida da taxa básica de juro tenha abrandado, Leite disse que, fruto das quedas anteriores, a taxa média de juro do crédito automóvel caiu de 29% para 30% para 24% ao ano.
A entidade se reuniu na semana passada com a Febraban, que representa as instituições financeiras, para entender a formação do spread. E, segundo Lima, a redução da inadimplência e a facilitação na reintegração de posse de ativos, pelos bancos, sinalizam a continuação da tendência de queda no custo do crédito.
Fruto do mercado interno aquecido, a produção de 247 mil unidades em julho foi a maior deste ano e o melhor resultado desde outubro de 2019. Com isso, a produção acumulada de 1,38 milhão, de janeiro a julho, foi de 5,3%. acima do total dos primeiros sete meses de 2023.
No mês passado, a tendência de alta do mercado interno levou a Anfavea a elevar a projeção de vendas para o ano, de 6,1% para 10,9%. Por outro lado, como as importações de veículos, principalmente da China, continuam elevadas, a entidade que representa os fabricantes reduziu a estimativa de produção de 6,1% para 4,9%.
Segundo a Anfavea, de janeiro a julho, o volume de veículos produzidos na China aumentou 414%, tornando o país asiático o segundo maior exportador para o Brasil, atrás da Argentina, onde chegam os veículos fabricados pelas mesmas montadoras que operam no Brasil.
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