O grupo de trabalho de Câmara sobre a regulamentação de reforma tributária apresentou parecer nesta quinta-feira indicando mudanças na tributação dos jogos de azar, carro elétrico, construção, absorventes higiênicos entre diversas outras mudanças. O relatório, no entanto, não incluiu a carne à taxa zero do novo CUBAcomo outros itens do cesta básica.
Os deputados do grupo alegaram que a alternativa era aumentar o “dinheiro de volta“para que a população mais pobre compense a não inclusão da carne.
Outra mudança foi a inclusão dos carros elétricos e a aposta no Imposto Seletivotambém conhecido como ‘imposto sobre o pecado‘, que visa sobretaxar itens prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Carros, barcos e aviões, cigarros, bebidas açucaradas, bebidas alcoólicas e minerais extraídos já estavam na lista.
O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) alegou que a inclusão dos carros elétricos era necessária devido ao impacto ambiental das baterias. “É um carro que, do berço ao túmulo, polui. Especialmente no túmulo. Então, não poderia ser diferente na sua tributação, no Imposto Seletivo, em relação aos carros a combustão”.
As principais mudanças sugeridas pelo grupo de trabalho da reforma tributária:
- Cesta básica: a cesta que terá isenção fiscal continua a mesma com 15 produtos, mas foi acrescentado óleo de babaçu junto com óleo de soja
- Imposto Seletivo: foram incluídos jogos de azar de qualquer espécie (concursos de prognósticos) e jogos de fantasia. No caso dos automóveis, foi eliminada a possibilidade de alíquota zero para veículos que emitem pouco dióxido de carbono. Mas as alíquotas ainda serão definidas por critérios de sustentabilidade
- Nanoempreendedores: pequenos produtores independentes que ganham até R$ 40,5 mil por ano não serão contribuintes do IBS e CBS
- Medicamentos: há listas de medicamentos isentos com redução de 60% na alíquota. Isto também se aplica a dispositivos médicos e de acessibilidade para Pessoas com Deficiência (PCD). O prazo para revisão dessas listas foi reduzido de 1 ano para 4 meses
- Saúde menstrual: produtos de higiene menstrual tiveram redução de 60% nas alíquotas e foram para alíquota zero
- Carros para PCDs: valor de um carro com redução de impostos passa de R$ 120 mil para R$ 150 mil sem considerar custos de adaptação
- Pagamento parcelado: para garantir que as empresas serão creditadas pelo imposto pago pelos fornecedores, o crédito deve ser automático no momento do pagamento. Mas o projeto prevê crédito presumido quando isso não for possível
- Créditos acumulados: nos casos em que o crédito da empresa não é compensado imediatamente, o prazo para reembolso foi reduzido de 60 para 30 dias
- Fundos: fundos de investimento imobiliário e Fiagro (fundo do agronegócio) poderão optar por ser contribuintes do IBS e CBS para receber créditos por suas aquisições
- Produtor rural: o produtor integrado a uma cadeia produtiva não estará sujeito ao limite de arrecadação anual de R$ 3,6 milhões para escolher pagar ou não os novos tributos
- Construção civil: a construção civil entra no regime diferenciado e haverá redução nas alíquotas das operações com imóveis em 40%, e nas aluguéis, em 60%. A redução social, que antes era de apenas R$ 100 mil para aquisição de imóveis residenciais; também será aplicado na aquisição de lotes no valor de R$ 30 mil. Para aluguéis, a redução será de R$ 400
- Bares e restaurantes: têm direito a um regime diferente, mas agora também podem ter créditos IBS e CBS e podem excluir os custos dos serviços de entrega. Anteriormente, o texto mencionava apenas dicas
- Aviação regional: o regime diferenciado da aviação regional, com redução de impostos de 40%, só beneficiará rotas com 600 assentos
- Contratos públicos: o contribuinte pode aguardar o pagamento do Poder Público para pagar os tributos
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