Ó ranking mensal das maiores quedas do Ibovespa finalmente mudou. fez sete meses desde que a ação de uma empresa do setor de base não ficou no topo da (ingrata) lista de ações que mais se desvalorizaram no último período. De dezembro passado até junho deste ano, o ações no varejo ou em outros setores sensíveis a juros se revezaram na posição.
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Mas Usiminas quebrou esse ciclo. Teve a queda mais feia em julho: queda de 21,4%.
Mas as novidades não param por aí. Após meses dominando a lista de quedas, apenas uma varejista aparece entre as 10 maiores quedas da carteira do Ibovespa no último mês: Revista Luiza. Mas a ação aparece na última posição do ranking, com perda de 8% em julho.
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“No seu conjunto, estas empresas, apesar das recentes quedas, mostram esforços de reestruturação e inovação para enfrentar os desafios do mercado. A expectativa é que, com a melhora das condições macroeconômicas e internas, essas empresas consigam reverter a tendência negativa e apresentar recuperação nos próximos trimestres, principalmente aquelas que têm intensa relação com a demanda internacionalcomo Usiminas e CSN“, retomar Sidney Limaanalista em Ouro Preto Investimentos.
As 10 ações do Ibovespa que mais caíram em julho
Aula. | Papel | Código | Variação (%) | Preço |
1 | USIMINAS PNA | USIM5 | -21.37 | 6.22 |
dois | COGNA LIGADA | COGN3 | -14.12 | 1,52 |
3 | SÃO MARTINHO EM | SMTO3 | -9,88 | 29.06 |
4 | TOTVS ON | TOTS3 | -8,81 | 27,75 |
5 | MARFRIG ON | MRFG3 | -8,50 | 11h31 |
6 | MAGAZ LUIZA ON | MGLU3 | -8.13 | 11.07 |
7 | SID NACIONAL EM | CSNA3 | -8.13 | 11,86 |
8 | IRBBRASIL RE ON | IRBR3 | -7,25 | 29h31 |
9 | CVC BRASIL ON | CVCB3 | -7.14 | 1,82 |
10 | BRF SA ON | BRFS3 | -7.10 | 21.06 |
Parece que a situação mudou. Mas então o cenário econômico no Brasil ficou mais benigno? Nada disso.
Na verdade, o ambiente para flexibilização da Selic em 2024 não poderia piorar depois de junhoquando o Copom sinalizou que a taxa seria mantida em 10,5% ao ano até 2025. Assim, praticamente todos os elementos do domínio macroeconómico que punem os títulos sensíveis às taxas de juro já tinham sido confirmados no primeiro semestre..
A situação chegou a um ponto”Não fica pior do que já está” – ou pelo menos foi o que se pensou.
Governo confirmou contenção de gastos em cerca de R$ 15 bilhões, trazendo algum alívio ao Brasil – mesmo que mínimo – no lado fiscal. Mas então…
Um dos principais receios do mercado hoje é que China repete este ano o “freio” no crescimento do seu PIB equivalente ao verificado em 2015, quando o aumento da produção de riqueza caiu a uma taxa de “apenas” 7%. Num contexto de abertura de mercado, quando a actividade do dragão asiático se expandiu mais de 10% ao ano, a sua economia entrou no ritmo que, na altura, era o mais lento para a actividade chinesa desde 1990.
Nove anos depois, os economistas traçam paralelos entre estes dois momentos.
Assim como a repercussão tardia na Ásia da crise que atingiu os Estados Unidos em 2008, a recente desaceleração (forçada ou não) do consumo global impacta a China, que se tornou uma espécie de “parque industrial” no planeta.
Nesse sentido, o segundo trimestre de 2024 trouxe mais frustração ao mercado financeiro: a economia chinesa expandiu 4,7%, quando a previsão era de crescimento de 5,1%. Foi o pior ritmo registado pela China em cinco trimestres.
Resultado: o valor de minério de ferro O contratado para setembro (o mais negociado) caiu cerca de 8% no mês na bolsa de Dalian, na China. Ó Óleo Brentembora ligeiramente menos dependente do consumo chinês, não teve melhor desempenho: o preço contratual do barril de Setembro caiu 6,6% nos últimos 31 dias.
Para o Ibovespa, que tem cerca de 35% de sua carteira teórica vinculada a commodities, a China lançou uma sombra no horizonte para 2024. E mesmo assim, o índice conseguiu segurar os ganhos acumulados no início do mês – que por pouco não conseguiu.
O movimento de desvalorização das matérias-primas deu o tom das negociações de ações neste mês.
Há uma série de outras grandes empresas exportadoras de commodities na bolsa de valores brasileira – entre elas, OK Isso é Gerdau – que encerrou o mês com perdas, mas insuficientes para figurar no ranking das 10 maiores quedas.
Das 86 ações em carteira, 34 encerraram julho em queda.
Mas se um pequeno infortúnio é uma bobagem, as notícias empresariais também pesaram contra este setor neste mês. Vejamos então os destaques (negativos) de julho.
Novela entre Usiminas e CSN
Um golpe seguido de outro atingiu as ações da Usiminas na segunda quinzena de julho.
Primeiro, uma avaliação para eliminar todos os defeitos. Nada agradou ao mercado nos resultados da Usiminas entre abril e junho, números que a siderúrgica apresentou na manhã do dia 26 de julho. Naquele dia, o ativo desvalorizou 24% em um pregão.
E então, nesta semana, a empresa voltou a protagonizar uma novela que já dura anos no setor. “A CSN possui ações da Usiminas há 10 anos, contrariando acordo firmado com o Onde [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] em 2014, o que exigiu a venda dessas ações até 2019″, explica Raony RossettiCEO de Melver.
No dia 29 de julho, a Usiminas informou ao mercado que a CSN não cumpriu a decisão judicial no prazo estabelecido.
O jornal Folha de S.Paulo informou ainda que, no processo que tramita sob sigilo judicial, o Cade revisou a determinação e decidiu que a CSN poderia manter sua participação na Usiminas por tempo indeterminado, desde que não a utilizasse. exercer direitos políticos na empresa.
Essa história abriu a discussão sobre práticas anticompetitivas no setor, já que CSN e Usiminas competem pelo mercado. Se esta história eventualmente se desenrolar, o movimento de venda para reduzir a participação acionária de 12,9% para menos de 5% poderá exercer pressão descendente sobre as ações.
Apesar de ser uma das envolvidas na discussão, a CSN não aparece na lista das maiores quedas do Ibovespa em julho devido à disputa judicial com a Usiminas.
Perspectivas para o segundo semestre
Dois fatores macro impactaram as siderúrgicas neste mês, arrastando Usiminas e CSN para o ranking das maiores perdedoras:
- desaceleração da economia chinesa, que exige uma revisão das perspectivas para os volumes de vendas de aço e também tem efeito negativo sobre os preços;
- aumento da concorrência, com a importação de aços planos chineses, que pressiona o mercado interno; Isso é
- aumento do preço do dólar, o que aumenta os gastos com matéria-prima para a produção de aço e pressiona as margens de lucro dessas empresas.
Para Hayson Silvaanalista em Nova Futura Investimentosdiante desse cenário e após a publicação de um balanço frustrante, as perspectivas para a Usiminas se deterioram principalmente pela “ausência de informações detalhadas [por parte da direção executiva]com informações mais específicas e promissoras, sobre as estratégias da empresa para melhorar a gestão de custos no terceiro trimestre.”
Com a provável continuação da desvalorização do real frente ao dólar, como o mercado espera para este trimestre, o potencial de melhoria no EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Usiminas permanece restrito.
Além do cenário da CSN, o resultado decepcionante reportado pela Usiminas impacta os concorrentes do setor.
A pergunta que resta para a temporada de resultados responder é: a situação é ruim para todas as siderúrgicas ou a Usiminas é o destaque negativo (e um caso isolado) do setor?
A Cogna é uma das empresas sensíveis a interesses no topo da lista deste mês. Para Rossetti, as ações estão pressionadas pelas expectativas para os resultados do segundo trimestre, que serão divulgados no dia 7 de agosto.
A aproximação das datas de publicação dos balanços das empresas em fase crítica alarma os acionistas e atrai especuladores. Em outras palavras, a ação tende a capturar ambos os fluxos de investidores.
E o oposto também é verdadeiro. Sob essa descrença, que pune o ativo, se os resultados da Cogna surpreenderem positivamente, o valor da sua ação poderá dar um salto ainda maior.
“Em julho, o desempenho da Cogna também continuou impactado pela lenta recuperação pós-pandemia”, diz Lima, da Ouro Preto Investimentos.
O que importa para o balanço da Cogna no segundo trimestre?
“Os resultados da empresa precisam ser avaliados criteriosamente, considerando os gastos com fusões e aquisições e expansão, que, embora classificados como não recorrentes, sempre aparecem nos números da empresa, visto que sua estratégia de negócios é baseada na aquisição de outras empresas de educação “, explica o CEO da Melver.
Ele lembra que o balanço da Cogna no primeiro trimestre deste ano já era significativamente pior em relação ao mesmo período de 2023, o que pode ter antecipado um ano ruim para a empresa.
A empresa ainda apresenta um nível de alavancagem “substancialmente elevado”, afirma o especialista, com uma dívida líquida 4,3 vezes superior ao seu EBITDA, “o que deixa investidores e credores em alerta”, acrescenta Rossetti.
Além disso, a ampla oferta de cursos e modalidades de ensino (presencial, semipresencial e a distância) traz complexidades e custos significativos para a empresa, considera o especialista.
Portanto, a capacidade de integração de estruturas da Cogna, o seu grau de dependência de políticas públicas para o ensino superior e a intensificação (ou alívio) da concorrência deverão permanecer no radar dos investidores.
“Publicamente, a empresa tem compartilhado que está reestruturando suas operações e focando em novos modelos de ensino e tecnologia para recuperar o crescimento. Porém, a demanda por ensino continua tendo mudanças significativas, e a empresa precisa se reinventar”, finaliza Lima.
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