Alimentos certificados por meio do controle biológico e do MIP oferecem uma série de benefícios à saúde dos consumidores. O mercado alimentar está em constante evolução, sendo os consumidores cada vez mais exigentes em relação à origem e qualidade dos produtos que consomem. Neste contexto, a certificação dos alimentos produzidos com as melhores práticas agrícolas surge como uma ferramenta essencial para garantir a segurança e a sustentabilidade alimentar. No retalho, exigir esta certificação não é apenas uma questão de conformidade regulamentar, mas também um compromisso com a saúde pública e a proteção ambiental. Nesse movimento, as grandes redes varejistas supermercadistas ganham destaque ao passarem a utilizar certificações, como a promovida pelo Programa MipExperience e que valida frutas e hortaliças produzidas com insumos biológicos e manejo integrado de pragas (MIP). O MipExperience é um programa de capacitação que reúne representantes das indústrias de insumos, academia, consultores, entidades como a CropLife Brasil e tem aval do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). Os produtores certificados passam por ampla qualificação e monitoramento para adoção do MIP e de produtos orgânicos, seguido de auditoria. Há uma lista de bioinsumos aprovados pelo programa e que passaram por análise nos laboratórios da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), além da adoção do manual de boas práticas reconhecido pelo Mapa, entre outros requisitos . Globo Rural Benefícios para a saúde e o meio ambiente Os alimentos certificados pelo uso do controle biológico e do MIP oferecem uma série de benefícios para a saúde dos consumidores, pois levam à mesa das pessoas produtos com menos resíduos e, portanto, mais seguros para o consumo. Além disso, o manejo integrado de pragas e a adoção de boas práticas agrícolas contribuem significativamente para gerar menos impacto ao meio ambiente. Isto porque os insumos biológicos promovem a saúde do solo, conservam a qualidade da água e reduzem os danos ao ecossistema. Desta forma, a certificação garante que o processo produtivo é mais sustentável e menos prejudicial ao meio ambiente. Ciente desta nova realidade, Edson Trebeschi foi o primeiro produtor certificado. É o maior produtor de tomate premium do Brasil e também cultiva outras hortaliças como cebola, batata e pimentão; melancia, café e grãos. As lavouras estão divididas em oito estados e 38 municípios, em uma área de 706 mil m² de cultivo protegido e 17,7 mil hectares de cultivo convencional. Seus tomates certificados chegarão em breve às prateleiras da rede Carrefour. Leia mais opiniões de especialistas e líderes agrícolas O papel do varejo na promoção da sustentabilidade Para os varejistas, exigir a certificação de controle biológico não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental, mas também uma estratégia de negócios inteligente. A crescente procura por produtos saudáveis e sustentáveis é reflexo de uma mudança no comportamento dos consumidores, que estão cada vez mais preocupados com a origem dos alimentos que consomem. Ao oferecer produtos certificados, o varejo atende essa demanda e consegue se diferenciar no mercado. Além disso, a certificação ajuda a proteger a integridade da marca e a construir uma relação de confiança com os consumidores. Os produtos certificados são geralmente percebidos como mais confiáveis e de maior qualidade, o que pode levar a uma maior fidelidade do cliente e a uma maior disposição para pagar preços premium. Essa percepção positiva pode resultar no aumento das vendas e na competitividade do varejista. Embora a certificação de alimentos biologicamente controlados ofereça muitos benefícios, existem desafios associados à sua implementação. A obtenção da certificação pode envolver custos adicionais e requisitos rigorosos que podem ser difíceis de cumprir por alguns produtores. Portanto, é essencial que os varejistas trabalhem em colaboração com os fornecedores para superar esses desafios. Exigir certificação para alimentos biologicamente controlados no varejo é um passo crucial em direção a um sistema alimentar mais seguro e sustentável. Além de proteger a saúde do consumidor e promover práticas agrícolas responsáveis, a certificação oferece uma vantagem competitiva para os varejistas e contribui para a construção de um mercado mais consciente e ético. *Marcelo Poletti é agrônomo, doutor em entomologia e CEO da Promip Nota: As ideias e opiniões expressas neste artigo são de exclusiva responsabilidade de seu autor e não representam necessariamente a posição editorial do Globo Rural
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