Primeira etapa da vacinação termina esta semana em alguns estados. No Brasil, é obrigatória a vacinação de todas as fêmeas bovinas e bubalinas, entre três e oito meses de idade, contra a brucelose, doença contagiosa que ataca diversos animais, principalmente bovinos e bubalinos. Isto porque a presença desta doença leva ao declínio da produção animal e torna o produto pecuário vulnerável a barreiras sanitárias, reduzindo a sua competitividade no comércio internacional. Leia mais A brucelose é causada por bactérias e afeta mamíferos Quais são as principais doenças do gado? Conheça as 7 e como combatê-las. Entre as perdas econômicas causadas aos produtores estão aborto, morte de bezerros recém-nascidos; placenta retida; queda nas taxas reprodutivas; descarte antecipado de reprodutores, além de restrições comerciais. Porém, a escassez de vacinas no mercado interno tem preocupado os produtores. Em junho, reunião realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que contou com a presença de representantes dos produtores e da indústria de saúde animal, discutiu ações para ampliar a oferta de doses. Segundo Luiz Monteiro, diretor técnico do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), em 2023 duas situações impactaram o fornecimento de vacinas: o fechamento de uma indústria e a interrupção parcial da linha de vacinas de outra indústria, que restabeleceu produção agora no segundo semestre de 2024. Saiba mais taboola “Apesar da falta de vacina, não houve impacto no mercado em 2023 porque havia estoque e tínhamos doses disponíveis nas revendas”, explica. Segundo ele, como outras indústrias não conseguiram repor a oferta com a demanda necessária, a vacina começou a escassear no final de 2023. “Discutimos com o Ministério da Agricultura a prorrogação do prazo de vacinação pelo menos até o final de julho quando as indústrias estariam fornecendo uma quantidade maior da vacina”, afirma. O executivo informa que até o dia 26 de julho as indústrias disponibilizaram mais de 14,4 milhões de doses no mercado interno, ante a demanda estipulada pelo Mapa, de 14,6 milhões de doses. “Até o momento, 98,3% da demanda foi atendida. A oferta está começando a se restabelecer”, afirma. Confira abaixo os estados que ampliaram o calendário de vacinação: Mato Grosso: 31 de julho A campanha estadual de vacinação contra a brucelose que terminaria em 30 de junho em Mato Grosso foi prorrogada até 31 de julho. A prorrogação se deve a um déficit de aproximadamente 249 mil doses de vacinas para a primeira etapa da campanha. Minas Gerais: 31 de julho O resultado da escassez em Minas Gerais gerou um déficit de aproximadamente 130 mil doses para o primeiro semestre. Com isso, a primeira etapa da vacinação e a declaração contra a doença foram prorrogadas até 31 de julho. Pará: 31 de julho Os produtores rurais paraenses também terão até 31 de julho para vacinar fêmeas bovinas e bubalinas contra a doença. O prazo foi prorrogado devido à escassez de vacinas de aproximadamente 600 mil doses, necessárias para imunizar todo o rebanho de fêmeas em idade de vacina no Estado. São Paulo: 31 de agosto A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo determinou nova prorrogação do prazo para vacinação de bovinos e bubalinos contra a brucelose até 31 de agosto. Desde maio, mês em que teria sido concluída a primeira etapa do calendário nacional de vacinação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) vem recebendo mensagens de produtores com dificuldade de encontrar a vacina. A campanha já havia sido prorrogada até 30 de junho. Porém, a persistência do problema, devido à retomada da produção da vacina por alguns laboratórios, levou à necessidade de outra prorrogação.
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