uso consciente da água e aumento da produtividade

Segundo informações do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP (2024), cerca de 8,5 milhões de hectares são irrigados em todo o país. Para aumentar a produtividade nas propriedades rurais sem aumentar a área plantada, a área irrigada poderá aumentar significativamente nos próximos anos.

Mais do que investimento, a gestão é uma forma de preservar o meio ambiente e ajudar os produtores a lidar com os efeitos naturais que afetam a disponibilidade hídrica de uma determinada região, como os fenômenos El Niño e La Niña.

Abaixo estão algumas das técnicas mais comuns usadas na área:

Irrigação de superfície

Uma forma é a irrigação superficial, que está entre as práticas mais comuns nas fazendas. O agricultor investiga dados de solo, clima e densidade para entender a capacidade de retenção da terra e disponibilizar água. Além disso, considera também a cultura plantada, pois plantas de espécies diferentes possuem necessidades e capacidades de absorção diferentes.

Essa técnica utiliza uma lâmina na superfície para ser inserida na área e utiliza a força da gravidade para distribuição. No sistema de sulcos, a irrigação segue as linhas de plantio, enquanto o modelo de inundação visa abastecer os pontos com maior necessidade hídrica.

Irrigação por gotejamento

Por outro lado, também é possível realizar irrigação por gotejamento. Basicamente, a água é distribuída em tubos de polietileno por meio de pequenos emissores (gotejadores) instalados na produção. Este método depende do fornecimento constante de água, garantindo uma irrigação uniforme.

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) de 2023, as áreas irrigadas por gotejamento no país totalizam cerca de 80 mil hectares, com eficiência estimada em 95%.

Irrigação por aspersão

Além disso, também há irrigação por aspersão. Tal como a irrigação de superfície, esta é uma técnica muito difundida no campo. Para se ter uma ideia, o país ultrapassou o patamar dos 30 mil pivôs centrais em 2022, com uma área equipada de 1,92 milhão de hectares, segundo dados do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) e da Agência Nacional de Águas. e Saneamento Básico (ANA).

A irrigação por aspersão consiste na instalação de pivôs responsáveis ​​pela pulverização da água. Isto começa com a coleta em rios, lagos, reservatórios ou sistemas centrais de irrigação. Em seguida, uma bomba é usada para pressurizar e movimentar a água pelas tubulações. Por fim, os sprinklers são responsáveis ​​pela distribuição homogênea.

Crédito facilitado para técnicas de irrigação

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