institutos de pesquisa e grupos de reflexão Brasileiros e internacionais reunidos no T20um dos 13 grupos oficiais de engajamento no G20defender um reforço no cooperação internacional para enfrentar os desafios globais desigualdades entre os países que compõem o grupo das maiores economias do mundo, além do União Europeia (UE) e africano.
O T20 entregou nesta quarta-feira (3) o “comunicado”, documento que reúne as recomendações, aos representantes da Trilha de Sherpas (negociadores) e representantes financeiros da presidência brasileira do G20. A entrega foi formalizada após dois dias de debates coletivos na sede da BNDESno Rio.
As conclusões baseiam-se em eventos realizados nos últimos meses e em cerca de 300 recomendações de políticas analisadas pelos membros das seis forças-tarefa do T20 que refletem as prioridades estabelecidas pelo Brasil ao assumir a presidência rotativa do G20: combate à fome e à pobreza; desenvolvimento sustentável (social, económico e ambiental); e reforma da governação global.
Entre as recomendações do grupo estão o apoio político e o compromisso com Aliança Global Contra a Fome, que será lançado pelo mandato brasileiro; financiamento acessível para um transição energética justo; reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização Mundial do Comércio (OMC); e o compromisso do G20 em igualdade de gênero, racial e étnica.
Diferentemente de outros grupos de engajamento, o T20 não aborda um tema específico, mas contribui para vários deles. O texto deste ano assume que o mundo vive um contexto de “policrise” — caracterizado por riscos geopolíticos, socioambientais e socioeconómicos — à medida que se recupera de forma desigual dos efeitos da pandemia de Covid-19.
O T20 Brasil é coordenado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag). Think tanks brasileiros e internacionais e pesquisadores de instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), Instituto Clima e SociedadePlataforma Cipó, entre outras.
A presidente do Ipea, Luciana Servo, destacou que a inclusão do debate sobre igualdade étnico-racial foi uma inovação no T20 brasileiro. Segundo Servo, organizações de quase todos os continentes participaram dos debates deste ano.
“Tínhamos 121 think tanks nas forças-tarefa e mais de 170 organizações nos conselhos nacionais e internacionais do T20. Esta representação estende-se por quase todos os continentes, com forte representação de todos os países, especialmente se considerarmos África e América Latina”, afirmou.
O presidente do conselho curador do Cebri, José Pio Borges, destacou que as conclusões do T20 não estão vinculadas às prioridades da liderança brasileira, apesar de haver convergência entre as agendas. Segundo Borges, a questão climática deve ser vista como uma oportunidade, e não como um fardo, tal como a transformação digital.
“A transição energética e a transformação digital serão os grandes motores do crescimento e temos que participar ativamente nestes processos”, argumentou.
O T20 foi inaugurado durante a presidência mexicana do G20, em 2012. Esta é a primeira vez que o grupo entrega as suas conclusões aos representantes do G20 antes da reunião de chefes de estado, em novembro. O objetivo é aumentar as chances de que as recomendações influenciem as negociações e a declaração conjunta dos líderes que será emitida durante a cúpula oficial do grupo, nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio.
Após a entrega do comunicado, a coordenação do T20 se dedicará a divulgar o conteúdo do relatório no Brasil e no exterior para garantir a absorção das recomendações por outros fóruns internacionais, especialmente a COP 30, que acontece no próximo ano no Pará.
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