A equipe econômica rejeitada a possibilidade sugerida pelo presidente da Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para conceder desconto proporcional ao saldo remanescente do dívida aos Estados que optarem por federalização em ativo. A ideia beneficiaria principalmente Minas Gerais, que deve cerca de R$ 160 bilhões à União e tem interesse em disponibilizar empresas públicas como parte do pagamento.
Na ideia do presidente do Senado, se um Estado pagasse, por exemplo, 50% da dívida através da venda de empresas, o mesmo percentual seria deduzido do saldo remanescente. O Tesouro rejeitou essa possibilidade, mas concordou em negociar uma redução maior dos juros da dívida para quem optar pela federalização dos ativos.
Pacheco se reuniu nesta quarta-feira (26) no Senado com o secretário de Tesouro Nacional, Rogério Cerone representantes do governo de Minas Gerais para alinhar os últimos detalhes do projeto de renegociação das dívidas dos estados, que deve ser apresentado pelo presidente do Senado na próxima semana.
Ao sair da reunião, o secretário do governo de Minas Gerais, Gustavo Valadares, reclamou da posição do Tesouro. “Uma das coisas que nos deixou um pouco impactados é que esperávamos que a federalização viesse com desconto, o que não foi aceito pelo Tesouro. Ficou claro que o Tesouro não concorda”, disse Valadares.
“Isso causa-nos algum desconforto porque acreditávamos que isso traria uma maior redução da dívida”, acrescentou.
O secretário considerou, no entanto, que foram encontradas algumas alternativas, como a redução do índice da dívida com algumas condições, incluindo a própria federalização dos bens.
A hipótese que ganhou mais força, segundo outros participantes do encontro, é que o indexador seja baseado apenas no IPCA e que os Estados possam reduzir até quatro pontos percentuais nos juros com base em algumas condições, como a transferência de ativos estatais ( 1%), investimentos em educação, infra-estruturas e segurança (2%) e transferências para um fundo de equalização do Estado (1%).
Essa ideia conta com o apoio do governador de Minas, Romeu Zenae o presidente do Senado, segundo interlocutores de ambos.
Após a reunião, Valadares disse ainda que foi discutida a possibilidade de um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogar por mais 120 dias o prazo para Minas Gerais quitar sua dívida com a União. O objetivo seria ganhar tempo para que o projeto de Pacheco tramitasse no Congresso como alternativa.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo