Claro, para nós, A resposta à pergunta que dá título a este artigo é simples: nenhum dos dois! Sim, porque acreditamos que o equilíbrio é o melhor caminho para vidas, negócios, sociedades, planeta. Mas, seja em Sustentabilidade ou em Reputação Corporativa, áreas em que nos especializamos, ou em qualquer segmento, na verdade, o ser humano, o pensamento, o sentimento, o conhecimento, a ciência, os relacionamentos, o respeito, o diálogo, a escuta, o planejamento e a tomada de decisão são o que definido e deve definir o tom.
E a nossa tese é simples: só é possível ter um planeta sustentável, sociedades, pessoas e empresas com boa reputação ao longo do tempo se houver precisamente tudo o que referimos no parágrafo anterior. Sem dúvida, tudo e todos inerentes à existência humana. Mas, também sem sombra de dúvida, a tecnologia, a Inteligência Artificial, etc., são instrumentos e ferramentas extremamente importantes a serem utilizadas pelo ser humano como meio para que a tese acima tenha sucesso.
Quando defendemos o equilíbrio entre TECH e TOUCH, estamos falando fundamentalmente de valores e saúde mental. Sim, a orquestra dirigida por seres humanos só é sustentável se houver honestidade, transparência e, acima de tudo, pessoas saudáveis e focadas no bem e nunca no mal.
Podemos contextualizar melhor nossas preocupações com base em “Relatório de Riscos Globais 2024”, do Fórum Econômico Mundial, que listou as 10 principais ameaças aos negócios nos próximos dois e dez anos. O estudo aborda cinco categorias de riscos: econômico, ambiental, geopolítico, social e tecnológico. Entre os dez mais relevantes no curto prazo, a “Desinformação” ficou em primeiro lugar. Veja, trata-se da ação humana, por meio da tecnologia (internet, redes sociais, Inteligência Artificial, etc.), que dissemina informações falsas, fake news, que desinforma, leva ao erro e tem o propósito de confundir. Extremamente preocupante!
Com efeito, é difícil encontrar uma solução para tal dilema… Mas, também aqui, entendemos que qualquer solução só virá do diálogo, da escuta e do alinhamento entre países, sociedades, autoridades, cidadãos. Juntos podemos e devemos estabelecer diretrizes e limites para a atuação das pessoas no campo tecnológico; logicamente, com base no ambiente específico que ancora a internet, redes sociais, Inteligência Artificial, etc.
No dia 29 de junho, o Jornal Brasil divulgou uma rica entrevista entre o jornalista David Cohen e o psicólogo Daniel Goleman, intitulada “O QI ajuda no começo. Mas nos níveis mais elevados, ‘QE vale mais’”. A abordagem e comparação entre o Quociente de Inteligência (QI) e o Quociente Emocional (QE) que Goleman elabora na entrevista são muito intrigantes: “O QI tende a ser mais ou menos fixo ao longo da vida, enquanto a inteligência emocional é mutável. Pode ser aprendido e melhorado em qualquer momento da vida.”
Vale lembrar que só se passaram três décadas desde Daniel Goleman lançou a ideia de que os sentimentos contam, em seu livro “Inteligencia emocional”, que marcou época e abriu um novo campo de pensamento em relação às emoções como variáveis fundamentais para o sucesso. Se fossem definidos assim quando nem falávamos de inteligência emocional, talvez hoje, quando os carros não precisam de motoristas e os avatares podem substituir as pessoas nas reuniões virtuais.
A entrevista com Goleman nos lembra da real importância do equilíbrio. Temos a convicção de que só podemos falar de sociedades, negócios, empresas e pessoas sustentáveis e com boa reputação, ou seja, confiáveis, se a razão, a ciência, as estatísticas, os dados, a informação, a organização e o planejamento caminharem juntos com a emoção, o sentimento, o relacionamento, diálogo, escuta, saúde mental, aceitação, intuição… Concorda conosco?
Transportando toda essa reflexão para o ambiente corporativo, há indícios de que o equilíbrio entre TECH e TOUCH está na agenda da liderança sênior, pelo menos nos relatórios que sinalizam tendências e pontos de atenção. No estudo de KPMG“Conselhos de Administração: 8 Prioridades para 2024”, tecnologia e pessoas foram igualmente mencionadas:
“Monitorar iniciativas generativas de desenvolvimento de IA” e “Priorizar a gestão de talentos” aparecem entre os oito temas, que também incluem contexto externo, segurança cibernética, gestão de riscos, cargos públicos, ESG e composição do conselho.
Usando a antiga sabedoria chinesa do Yin e do Yang, existe dualidade em tudo o que existe no universo. Achamos que seria interessante transferir essa lógica para TECH e TOUCH, ou seja, que permaneçamos atentos aos movimentos tecnológicos extremos e saibamos, com a sabedoria humana, como reequilibrá-los quando necessário.
Sônia Consiglio Isso é Pioneiro dos ODS para o Pacto Global da ONU e especialista em Sustentabilidade.
* Paulo José Marinho é jornalista, consultor, mentor e palestrante sobre Imagem e Reputação.
juros emprestimo bancario
simular emprestimo pessoal itau
emprestimo aposentado itau
quem recebe bpc pode fazer financiamento
empréstimo caixa simulador
quanto tempo demora para cair empréstimo fgts banco pan
empréstimo consignado do banco do brasil