A empresa de tecnologia bancária TecBan lança nesta quarta-feira (24) uma plataforma de infraestrutura de tokenização chamada Nexchain, que servirá para facilitar a processo de registro de ativos blockchain pelas instituições financeiras.
A ferramenta é o caso de uso que a TecBan testará durante a segunda fase do projeto piloto Drex, iniciativa do Banco Central (BC) para a tokenização do real. A empresa é líder de um dos 16 consórcios selecionados em 2023 para colaborar no desenvolvimento do real digital.
Embora se chame Nexchain, a plataforma não será uma blockchain, mas sim uma solução para conectar empresas às blockchains que desejam utilizar para oferecer ativos de forma tokenizada.
“Está disponível para criar, baixar e fazer upload de nós no blockchain. O segundo passo será a custódia de ativos e chaves e o terceiro será facilitar a tokenização de ativos, tanto regulados quanto não regulamentados”, afirma Tiago Aguiar, superintendente executivo de produtos, novos negócios e marketing da TecBan.
Aguiar afirma que a ideia é fazer no ambiente digital algo semelhante ao que os caixas eletrônicos Banco24Horas (principal solução da TecBan) já fazem no ambiente físico. “O Banco24Horas foi criado para que os bancos não precisassem criar cada um a sua própria rede de caixas eletrônicos em locais específicos”, lembra.
Da mesma forma, ele argumenta que não é necessário que cada instituição financeira interessada em oferecer produtos utilizando a tecnologia blockchain como trilho contrate sua própria equipe de tokenização e ativos digitais. “Também porque há falta de mão de obra. É mais eficiente se todos puderem conectar e criar seus nós e nós gerenciarmos isso”, argumenta.
A primeira utilização do Nexchain será em parceria com a Personal Card, empresa de pagamento de benefícios sociais, para pagamento de benefícios escolares em São Paulo. No projeto, um valor em fichas será disponibilizado aos alunos da rede municipal por meio de um aplicativo de celular para aquisição de materiais e uniformes escolares.
Segundo a TecBan, a iniciativa alcançará 490 mil beneficiários para aquisição de uniformes e 519 mil para aquisição de material escolar, o que gerará aproximadamente R$ 1 bilhão.
A Nexchain, neste caso, fornecerá o blockchain para registro dos tokens, que será como uma stablecoin (criptomoeda atrelada ao valor de uma moeda tradicional) lastreada em real. Os pagamentos serão liquidados na moeda soberana nacional, portanto não haverá necessidade de forçar os fornecedores a aceitarem criptomoeda. O objetivo é ganhar eficiência de custos reduzindo intermediários na concessão do benefício e aproveitando a programabilidade permitida pelos contratos inteligentes blockchain.
“Quando você tokeniza dinheiro, você pode definir parâmetros, você limita o uso ao que é indicado para o benefício”, explica Aguiar.
O projeto de moeda social do Cartão Pessoal está previsto para ser lançado em outubro.
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