A ministra do Planejamento, Simone Tebet, defendeu a redução do mandato do presidente do Banco Central de quatro para três anos – apenas um quando houver mudança na Presidência da República após a eleição.
O objetivo seria evitar que alguém indicado por um ex-presidente, como é o caso de Roberto Campos Neto, permanecesse por muito tempo num novo governo.
“Todo mundo sabe que apoio a autonomia do Banco Central. Mas acho que um ano de mandato do presidente do BC [após a haver mudança do presidente da República] é mais que suficiente”, disse Tebet, ao ser questionado esta manhã por jornalistas sobre as críticas do presidente Lula a Campos Neto.
Segundo ela, a realidade tem mostrado que dois anos de mandato do presidente do BC em uma nova gestão geram “estresse e ruído”. Ainda segundo o ministro, o governo não deve interferir no órgão, mas precisa manter um diálogo institucional e facilitado.
Tebet participou de audiência conjunta das comissões de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional no Senado para falar sobre o Novo PAC.
O ministro foi questionado sobre comentários feitos ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou a criticar a autonomia do Banco Central. Em entrevista a uma rádio baiana, Lula afirmou que o presidente do BC deveria ser nomeado pelo presidente da República e que não se pode ter no comando do órgão um responsável que “não esteja à altura do que a nação deseja”.
“Quem quer um Banco Central independente é o mercado, que faz parte do Copom, que determina a meta de inflação, que determina a política de juros. Eu tive um BC independente. [Henrique] Meirelles esteve oito anos no meu governo como presidente do BC e teve total independência para fazer os ajustes que precisava”, disse Lula, em entrevista à Rádio Princesa.
“O que não se pode é ter um BC que não esteja condizente com o que a nação quer. Não precisamos ter uma política de juros altos neste governo. A Selic em 10,5% é um exagero. muito”, declarou Lula.
Lula reclamou de estar há dois anos no cargo com Roberto Campos Neto no comando do BC, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O petista não citou o nome de Campos Neto, dizendo que “um cidadão foi indicado no último governo”.
Mesmo assim, o presidente da República disse que precisa ter paciência até a mudança no comando do BC no final do ano.
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