O volume de investimentos brasileiros atingiu R$ 7 trilhões ao final do primeiro semestre deste ano, apresentando um crescimento de 7,6%, em relação ao segundo semestre do ano passado, segundo balanço apresentado hoje pela Anbima.
Segundo a entidade, esse aumento foi impulsionado por investidores de varejo tradicionais – pequenos investidores individuais – e investidores de alta renda, responsáveis por uma parcela de R$ 4,8 trilhões, distribuídos em 170,2 milhões de contas.
Segundo o relatório, o varejo de alta renda investiu R$ 216 bilhões em produtos de investimento, de janeiro a junho, o que corresponde a um crescimento de 9,7%, em relação a dezembro de 2023. O varejo tradicional, por sua vez, investiu R$ 203 bilhões, um aumento de 9,5%. %
Nesse contexto, os produtos de renda fixa foram o principal foco de novas aplicações, crescendo 10,1%, com o varejo aumentando os investimentos no segmento em R$ 267,2 bilhões, considerando fundos de renda fixa, FIDC, títulos privados e poupança.
Com esse movimento de entrada, o volume total investido em renda fixa chega a R$ 3,2 trilhões.
O segmento híbrido, que inclui fundos multimercado, fundos cambiais, fundos e ETFs (fundos de índice negociados em bolsa), arrecadou novos R$ 48,2 bilhões, vindos do varejo, crescimento de 13,9% no semestre. A participação desses produtos totalizou R$ 350,8 bilhões no total da indústria de investimentos, segundo dados da Anbima.
Com contribuição bem menor, os produtos de renda variável, como fundos de ações e ações, receberam R$ 7 bilhões, um aumento de 2,2%, em relação a dezembro, totalizando R$ 321 bilhões.
Ademir A. Correa Júnior, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, destacou que o crescimento da renda fixa preferida pelos brasileiros ocorre em um cenário de juros elevados, com a Selic, taxa básica determinada pelo Banco Central, na casa dos dois dígitos desde janeiro . Atualmente, está em 10,5% ao ano.
O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é a grande estrela entre os produtos de renda fixa, representando 31,2% das aplicações em títulos e valores mobiliários. O produto, que tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), cresceu 13% em novas aplicações de janeiro a junho.
Confira na tabela o total de investimentos realizados por investidores de varejo em produtos de renda fixa e seu crescimento em relação a dezembro do ano passado.
Produtos de renda fixa que mais atraem os brasileiros
Produto | Aplicações (R$ bilhões) | % |
CDB | 100 | 12,9% |
Títulos públicos | 18.1 | 15,2% |
CRA | 18 | 34% |
IRC | 12.4 | 40,2% |
ACV | 4.3 | 1,6% |
LCI | -3,3 | -1,6% |
Debêntures incentivadas | 5.7 | 17,4% |
Debêntures tradicionais | 7,5 | 57,% |
Ações | 6 | 2,7% |
O balanço da Anbima aponta ainda que os produtos de investimento isentos de Imposto de Renda (IR) também têm se destacado no mercado como um todo, totalizando R$ 1,1 trilhão do volume total, com aumento de 7,3%, em relação ao final de 2023.
O Varejo contribuiu com um total de R$ 38 bilhões, no primeiro semestre do ano, em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Debêntures Incentivadas, Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letra de Crédito Imobiliário (LCI). ).
Especificamente no segmento de fundos de investimentos, a renda fixa continuou liderando os investimentos, com novos aportes totalizando R$ 74,5 bilhões, crescimento de 16,3% no semestre
O segundo maior aporte foi feito para fundos imobiliários (FIIs), no valor de R$ 15,4 bilhões, aumento de 20% em relação ao segundo semestre de 2023.
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