Ó PSBpartido do deputado Tabata Amaralpré-candidato a prefeito de São Paulo, enviou o Ministério Público Eleitoral uma representação com pedido de investigação do empresário e influenciador digital Pablo Marçal, pré-candidato do PRTB a prefeito. O deputado aponta atividades ilegais do adversário nas redes sociais porque usaria uma “estratégia de cooptação” irregular de seguidores para divulgar conteúdo eleitoral.
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A representação trata da prática de Marçal de pagar seus seguidores para republicarem trechos de seus vídeos nas redes sociais. O pré-candidato do PRTB conta com mais de 11,9 milhões de seguidores no Instagram e 2,2 milhões no TikTok.
A peça, assinada pelos advogados Hélio Freitas de Carvalho da Silveira Isso é Marcelo Santiago de Pádua Andradeusa como referências reportagens do jornal “O Globo” e do site Núcleo Jornalismo, que revelaram recentemente a conduta adotada por Marçal. “O Globo”, em junho, identificou pelo menos 50 perfis dedicados refletir o conteúdo feito pelo empreendedor com promessa de retorno financeiro. Ó O Núcleo, na semana passada, mostrou que o canal “Discord do Marçal” promete dar prêmios de R$ 300 a R$ 7 mil aos seguidores que atingirem a meta de visualização.
O problema desse “batalhão ou exército de influenciadores”, segundo advogados do PSB, é que entre os vídeos replicados há conteúdo eleitoral, com abordagem positiva para Marçal e negativa para seus adversários. “E esta ação maliciosa, que em milhares de casos é paga pelo próprio pré-candidato ou por empresa de sua propriedade, viola as normas e princípios norteadores do Direito Eleitoral”, afirma a representação.
Desde maio, Marçal se apresenta como pré-candidato a prefeito. Em suas redes, além de mensagens sobre suas empresas e autoajuda, ele compartilha vídeos de entrevistas que dá e agendas pela cidade como pré-candidato. Segundo o PSB, o conteúdo replicado pela rede de apoiadores que recebe dinheiro inclui vídeos criticando seus futuros adversários, incluindo Tabata, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (Psol).
A campanha eleitoral ainda não está autorizada e só será permitida oficialmente na internet a partir do dia 16 de agosto. As regulamentações atuais também proíbem a promoção de conteúdo, o pagamento ou a monetização de terceiros pela publicação de postagens.
Para os advogados de Tabata, Marçal desrespeita a Lei Eleitoral (nº 9.504) e as resoluções do TSE sobre divulgação de conteúdo político-eleitoral e propaganda eleitoral na internet. Os advogados citam artigo que proíbe a contratação de pessoas físicas ou jurídicas para realizarem publicações em seus perfis em redes sociais de caráter eleitoral.
A defesa afirma que este tipo de conduta poderá comprometer a “justiça e normalidade das eleições”, o que constitui o carácter abusivo da prática e do uso irregular da internet.
Na peça, os advogados pedem que o Ministério Público investigue os fatos, identifique todos os perfis envolvidos na divulgação do conteúdo, além de notificar Marçal para informar o valor total pago a esses perfis e a origem do dinheiro. Cabe ao deputado eleitoral avaliar a manifestação e decidir se leva o caso à Justiça.
Procurados, os assessores do empresário não comentaram porque Marçal ainda não havia sido notificado oficialmente sobre a representação.
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