O pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSB, Tabata Amaralafirmou nesta sexta-feira (19) que mantém o convite ao PSDB, para que o partido indique o nome para vice-presidente em sua chapa. A deputada evitou falar em traição e disse que não voltará atrás na pré-candidatura. Ao participar da audiência promovida pelo UOL e pelo jornal “Folha de S.Paulo”, a deputada federal também disse que era “a única pré-candidata, entre homens e mulheres” capaz de dialogar com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Tabata vinha falando em ter o apresentador como vice-presidente José Luiz Datena que, após ingressar no PSDB, foi lançado como pré-candidato a prefeito e esta semana iniciou suas agendas de pré-campanha. Ainda durante audiência no início desta semana, o apresentador disse que ingressou no PSDB por incentivo de Tabata e não acredita que a tenha traído ao anunciar sua própria pré-candidatura. “Ela insistiu, e aí eu fui para o PSDB”, disse ele nesta terça (16). “O problema é entre ela e o PSDB.”
Quando questionado sobre a afirmação, Tabata brincou: “Ele é grande demais para ser empurrado ou colocado no colo de alguém. Acho que ele pode responder por suas próprias escolhas”, disse ela.
Datena ingressou no PSB, mas depois passou para o PSDB. Para o deputado, ter o PSDB como aliado significa mais tempo dedicado à propaganda eleitoral no rádio e na TV. Segundo a pré-candidata, o convite está mantido e os diálogos com a apresentadora e o partido continuam, mas ela acrescentou que seu projeto eleitoral não está vinculado à decisão do PSDB. “Esperamos até o dia 27”, afirmou ela, em referência à convenção do PSB, que oficializará sua candidatura.
O PSDB marcou a convenção de lançamento da candidatura de Datena para a mesma data. Os tucanos anteciparam o evento em uma semana. Os partidos têm até o dia 5 de agosto para escolher candidatos a prefeito, deputado e vereador. O cadastramento de nomes na Justiça Eleitoral poderá ser feito até o dia 15 de agosto.
PT e PSDB têm pressionado para que a parlamentar desista da candidatura e se torne vice-presidente de Datena ou apoie a campanha de Datena. Guilherme Boulos (Psol)o que garantiram os interlocutores do deputado não acontecerá.
Na pesquisa mais recente do Instituto Datafolha, Tabata aparece numericamente em quinto lugar, com 7% das intenções de voto, em empate técnico com Pablo Marçal (10%), pré-candidato do PRTB, e com Datena (11%). A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-001178/2024.
Ao ser questionada sobre quem será seu vice caso o acordo com o PSDB não se concretize, a pré-candidata foi cautelosa, mas não negou que Lu Alckmin, esposa do vice-presidente Geraldo Alckmin, e Lúcia França, professora e esposa do ministro Márcio França, tanto do PSB quanto de apoiadores de Tabata. “Não vamos avançar neste debate ainda”, disse ela.
Tabata criticou a gestão de Ricardo Nunes, principalmente a suposta relação do prefeito com as empresas de ônibus que operam na capital que são investigadas na Operação Fim da Linha – que prendeu diretores de duas empresas por suspeita de usarem as empresas para lavar dinheiro do governo. tráfico de drogas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Ainda não há informações sobre o envolvimento de agentes públicos.
Em relação à tarifa zero para ônibus aos domingos, o deputado defendeu a manutenção da política e não a ampliação. “O que considero um erro, uma falsa e falsa promessa eleitoral é trazer tarifa zero para todos os dias, porque a cidade não tem dinheiro para isso”, disse Tabata.
O pré-candidato disse ainda que foi “grave” a declaração do autarca de que a denúncia de violência doméstica feita pela sua mulher era “grave”. No dia seguinte, a Polícia Civil confirmou a veracidade do documento, que foi registrado na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher em fevereiro de 2011.
Tabata apoiou a terceirização do ensino para ampliar a oferta de vagas em creches, mas não acredita que a medida seja adequada para outras esferas do ensino público em que, segundo ela, o “problema é a qualidade”. A deputada se comprometeu, caso seja eleita, a alfabetizar todas as crianças até o segundo ano do ensino fundamental após sua gestão e, caso tenha segundo mandato, a ter todas as escolas da rede municipal em período integral.
Para alcançar este resultado, o pré-candidato propõe a criação de um programa de saúde mental dos professores e de “remuneração diferenciada” para os funcionários das escolas que tenham bons resultados.
Na Câmara dos Deputados, Tabata votou contra a aprovação do projeto de lei que equipara a pena do aborto após 22 semanas à do homicídio e, aos jornalistas, afirmou ser contra a legalização do aborto. “Sou contra a legalização do aborto e apoio a legislação tal como está hoje”, disse ela. “Essa é minha convicção pessoal.”
*estagiário sob supervisão de Fernanda Godoy
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