O SulAmérica Investimentosbraço gestor de fundos de uma das maiores seguradoras do Brasil, planeja lançar seu primeiro fundo de crédito privado focado em financiamento de projetos num contexto de queda dos spreads dos títulos de dívida locais que reduzem os retornos dos produtos mais tradicionais.
“Nossas duas principais frentes hoje são produtos mais estruturados, tanto no mundo imobiliário quanto de infraestrutura”, disse ele Daniela Gamboaresponsável por crédito privado da SulAmérica Investimentos, em entrevista. “Muitas pessoas estão entrando agora no financiamento de projetos; É uma área muito quente e há muito a ser feito.”
Os fundos de crédito privado estão em franca expansão no Brasil, com expectativa de tarifas mais alto mais do que inicialmente esperado, estimulando investidores abandonar o fundos de hedge e de ações que têm apresentado retornos abaixo das expectativas. Mudanças nas regras tributárias aumentaram essa pressão, e o setor teve ingresso líquido de R$ 163,5 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, segundo cálculos da SulAmérica. Isso impulsionou a demanda por títulos de dívida locais e reduziu os spreads pagos sobre juros interbancários DI para 155 pontos base, em média, em comparação com 260 pontos base no segundo semestre do ano passado.
“A captação de recursos não para”, disse Gamboa.
Dado que poucos fundos se dedicam a assumir o risco de crédito de um projecto, este tipo de activo ainda pode proporcionar um retorno ajustado ao risco mais elevado do que as obrigações empresariais tradicionais, disse ela. Embora seja mais arriscado do que a estratégia geral da SulAmérica focada em créditos de alta qualidade, o financiamento de projetos pode fornecer garantias suficientes, como recebíveis ou ações, segundo Gamboa.
Um fundo de financiamento de projetos é “supercomplexo e exige especialização”, disse ela, e por isso a SulAmérica contratou o analista de crédito Pedro Nirschlex-analista sênior de financiamento de projetos da Banco BVpara examinar os detalhes.
Os fundos de crédito privado da SulAmérica atingiram R$ 23 bilhões em ativos sob gestão, ante R$ 18 bilhões no final do ano passado. O total de ativos sob gestão da companhia em todas as suas estratégias atingiu R$ 76,2 bilhões.
Globalmente, o mercado de crédito privado expandiu-se desde a crise financeira de 2008, emergindo como uma alternativa aos bancos, à medida que os reguladores examinavam minuciosamente os empréstimos de risco por parte das instituições que aceitam depósitos. Nos EUA, o mercado atingiu um total de 1,5 biliões de dólares este ano, em comparação com 1 bilião de dólares em 2020, segundo um relatório de junho da Morgan Stanley.
Embora os spreads médios de crédito tenham diminuído, alguns setores no Brasil, como o varejo, ainda enfrentam dificuldades com maior alavancagem e taxas de juros persistentemente altas.
“Havia uma grande expectativa de que o setor varejista melhorasse este ano, que a queda dos juros impulsionasse o crédito e as pessoas consumissem com mais intensidade”, disse Gamboa. “Isso não aconteceu.” As empresas de saúde e de construção também enfrentam desafios, disse Gamboa.
A SulAmérica não tem exposição ao setor agrícola, que enfrenta uma onda recente de pedidos de recuperação judicial.
“Continuamos muito seletivos, aumentando a nossa posição de caixa, pois ainda existem muitos setores frágeis”, afirmou Gamboa.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo