O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta sexta-feira (13), julgamento que pode afetar o destino das investigações abertas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A discussão acontecerá na plenária virtual e aborda o alcance do fórum privilegiado. Os ministros terão até o dia 20 de setembro para comentar.
O debate foi suspenso em abril, a pedido do ministro André Mendonçaque foi indicado para a Corte pelo ex-presidente. Antes da interrupção, porém, a maioria dos ministros já havia manifestado a opinião de que as investigações envolvendo autoridades, como ministros de estado e parlamentares, permaneceriam na Corte mesmo após o término do mandato.
Esse também seria o caso de Bolsonaro, que se tornou alvo de uma série de investigações ao longo de seu mandato. Inicialmente, com a sua saída da Presidência, a expectativa era que os processos fossem enviados para a primeira instância, mas isso ainda não aconteceu.
Até agora, seis ministros votaram: Gilmar Mendes (relator), Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luís Roberto Barrosoque preside o Tribunal.
Cinco ministros ainda precisam votar para que o caso seja concluído: Mendonça, autor do pedido de revisão, Carmen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Cássio Nunes Marques.
Em seu voto, Gilmar propôs a seguinte tese: “A prerrogativa de foro para julgar os crimes cometidos no exercício do cargo e no âmbito das funções permanece mesmo após a destituição do cargo, ainda que a investigação ou a ação penal seja instaurada após cessado o seu exercício”.
Para o ministro, “a sua saída do cargo não ofusca os motivos que incentivaram a atribuição de competência originária aos Tribunais”. “O que acontece é exatamente o contrário. É neste momento que os adversários do antigo titular do cargo político têm mais condições de exercer influência em seu desfavor, e a prerrogativa de foro torna-se mais necessária para evitar perseguições e calúnias”, afirmou.
Barroso concordou com o relator e argumentou que enviar o caso para outra instância prejudica o andamento das investigações. Para ele, este “alto e baixo” processual afeta “a eficácia e a credibilidade do sistema penal” e alimenta “a tentação permanente dos arguidos de manipularem a jurisdição”.
Em 2018, o STF restringiu a prerrogativa de foro apenas aos crimes cometidos no exercício do cargo e em razão da função desempenhada. Isto continua a aplicar-se – mas agora, o processo não deve mais “descer” para os tribunais inferiores quando o mandato terminar.
No Congresso, a nova mudança tem sido vista como uma forma de a Corte ganhar mais poder, já que a tendência é que um número maior de políticos sejam investigados pelo Supremo.
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