O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barrosonegou o pedido de liminar do PT que exigiu a suspensão do processo de privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Desta forma, mantém-se o calendário oficial de privatizações e a venda das ações deverá ocorrer no dia 22 de julho.
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Na decisão, Barroso explica que não vê elementos que justifiquem a liminar, uma vez que, embora as ações estejam previstas para venda na próxima semana, a lei está em vigor desde dezembro de 2023. Além disso, o presidente do Tribunal argumentou que as supostas irregularidades trazidas pelo PT ao processo dependeriam da produção de provas, o que não é possível na via processual utilizada pela parte.
A privatização da Sabesp é uma das principais promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Ainda segundo o ministro, paralisar o processo de privatização da empresa em sua fase final poderia “gerar prejuízos relevantes” ao Estado de São Paulo, “representando sério risco de dano reverso”. E acrescentou: “a privatização foi adequadamente publicitada e tem seguido o calendário previsto, pelo que a sua interrupção no âmbito de uma medida cautelar criaria o risco de perdas orçamentais significativas, que, segundo a informação prestada, poderiam atingir um valor de cerca de R$ 20 bilhões”
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se manifestou contra a liminar, por entender que o prazo para análise do caso era curto. A Procuradoria Geral da União (AGU) se manifestou a favor da liminar por entender que o processo de desestatização contém vícios incompatíveis com a gestão da administração pública, como o conflito de interesses envolvendo o executivo Karla Bertocco Trindade – que teria atuado simultaneamente na Sabesp, empresa a ser privatizada, e na Equatorial, empresa que será acionista de referência após a conclusão do processo de privatização.
A AGU destacou ainda que há indícios de que os valores das ações da Sabesp estavam subdimensionados e que o prazo de apenas três dias para cadastramento dos investidores foi curto, o que pode ter comprometido a lisura do processo, especialmente pela complexidade e volume de documentos para Seja apresentado.
O PT entrou com outra ação no Supremo nesta quarta-feira (17) contra a privatização da Sabesp. Já existem pelo menos três ações questionando de alguma forma a venda da estatal na Justiça. Esta nova ação prevê a suspensão imediata da lei que autorizou a privatização da empresa e também de todos os atos praticados até então para completar a privatização, como a contratação de instituições financeiras selecionadas para oferecer ações da empresa, a modelagem do venda, o cronograma e alterações estatutárias.
O relator da ação é o ministro Cristiano Zaninmas devido ao recesso do Judiciário, cabe ao presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, dar continuidade ao processo.
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