A Starlink, do empresário Elon Musk, pediu para aumentar o número total de satélites autorizados a operar no Brasil. A operadora do grupo SpaceX atingiu o limite de 4.408 satélites previsto em autorização anterior. Agora, a empresa quer obter autorização para operar 7,5 mil novos satélites de órbita baixa do seu sistema Starlink de segunda geração (GEN2).
O pedido mais abrangente consta de edital de consulta pública aberto pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta segunda-feira (22), publicado no “Diário Oficial da União”. Durante dez dias, os representantes do setor poderão opinar sobre os cuidados que a Starlink deve tomar para respeitar a “concorrência leal e o acesso dos diferentes agentes económicos” a este mercado e quais as “medidas que podem ser adotadas para promover a sustentabilidade espacial a longo prazo”. .
Em apenas alguns anos de presença no Brasil, a Starlink desbancou empresas tradicionais do mercado de satélites. Em 2024, a operadora assumiu a liderança no mercado de conexão de banda larga via satélite, com 43,8% do total de 457 mil acessos ao serviço em todo o país, seguida pela Hughes, com 39,3% de share. Os dados são referentes a maio deste ano, segundo a consultoria Teleco.
A Starlink lidera a corrida espacial que envolve a estratégia de lançar milhares de dispositivos de conexão à órbita terrestre, as chamadas “constelações” de satélites.
Em entrevista com Valor em março, o presidente do Teleco, Eduardo Tude, explicou que Musk se beneficia de ter uma base própria de foguetes, por meio da SpaceX, e de tecnologia que reduz custos de lançamento. O empresário promete levar internet às áreas mais remotas do globo.
Outro bilionário engajado nessa tarefa é o fundador da Amazon, Jeff Bezzos. O empresário americano, por meio da empresa Kuiper, tem ocupado grande parte da agenda de lançadores de satélites em bases de foguetes ao redor do mundo, o que cria uma lista de espera de alguns anos para os concorrentes.
Em documentos enviados à Anatel, a Starlink informou que já possui redes de satélites associadas ao sistema GEN2 que incluem o lançamento de até 29.988 satélites. Neste caso, a operação foi aprovada pelo órgão regulador dos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC).
Segundo a agência, a atual autorização concedida à empresa de Musk é válida até março de 2027. Em julho do ano passado, a empresa já havia informado ao órgão regulador que já havia limite para operação dos 4.408 satélites da primeira geração do sistema GEN1. foi atingido.
Este novo mercado de satélites utiliza equipamentos de baixo custo que operam em órbita média e baixa e giram em alta velocidade ao redor da Terra. Para que o usuário não fique sem sinal, é necessário operar vários dispositivos ao mesmo tempo.
Os satélites de órbita baixa ou média, apesar da sua operação complexa, mostram sinais de que podem tornar-se comercialmente viáveis. Na prática, foi uma aposta que contrasta com os satélites geoestacionários. Estes são mais caros, operam em órbitas mais distantes da superfície do planeta e ficam posicionados em um ponto fixo, mas a cobertura do sinal pode atingir um continente inteiro.
Segundo a Anatel, a Starlink solicitou autorização para que até 7,5 mil novos satélites operem em órbitas com altitudes de 525 a 535 quilômetros.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo