Após uma queda de cerca de 40% nas doações recebidas no primeiro semestre deste ano, o SP InvisívelONG de conscientização social que busca transformar as histórias de moradores de rua de São Paulo, lança, nesta terça-feira (23), a campanha Olimpíadas Invisíveis, que faz referência ao Jogos Olímpicos de Paris.
Em quatro vídeos, produzidos pela equipe de marketing interno da ONG, serão publicados depoimentos de moradores de rua que compartilham seus registros na ‘corrida da vida’. As histórias retratadas serão publicadas em Instagram no período das Olimpíadas (26 de julho a 11 de agosto), a fim de propor uma reflexão sobre a realidade da população que não tem onde morar, e muitas vezes é esquecida pela sociedade.
Uma das histórias é a de Cícero, que mora na rua com a esposa e o filho. Para sustentar a família, ele trabalha com reciclagem e caminha cerca de 20 km por dia, quase a distância de uma meia maratona, carregando cerca de 900 kg de materiais para vender.
Segundo o CEO e fundador do SP Invisível, André Soler, a ideia é buscar novas formas de contar histórias de pessoas em situação de rua para chamar a atenção para essa população e para a necessidade de doações.
“Pós-pandemia, a onda de solidariedade caiu significativamente, ao mesmo tempo que percebemos que o número de pessoas que vivem nas ruas só aumenta. Sentimos uma queda nas doações em torno de 40%. Além disso, o inverno um pouco menos intenso em São Paulo também impacta nas doações. Mas para quem mora na rua, o frio é sentido da mesma forma, principalmente à noite”, disse Soler.
A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, segundo o fundador, foi outro efeito na redução das doações à ONG. Para se ter uma ideia, nos primeiros seis meses do ano a ONG arrecadou R$ 1 milhão. No ano passado, foram arrecadados mais de R$ 4 milhões no ano.
No total, os voluntários do SP Invisível distribuem 750 refeições por semana à população em situação de rua, 250 kits de higiene e roupas e realizam 30 consultas com médicos, psicólogos e assistentes sociais em São Paulo.
Outro projeto da ONG é a Jornada da Emancipação, que visa abrir caminho para a autonomia financeira e a recuperação da autoestima de pessoas que não possuem local físico para morar, por meio da formação profissional e da inserção no mercado de trabalho.
“Além das ações rotineiras que realizamos com o banco alimentar, que consiste na entrega de refeições todas as semanas do ano e de campanhas como o Inverno e o Natal Invisível, através das quais recolhemos e distribuímos mantimentos e agasalhos, sentimos a necessidade de oferecer atendimento individualizado às pessoas que atendemos”, explica Soler, CEO da SP Invisível.
Doações em dinheiro são aceitas através do site spinvisivel.org ou por pix doe@spinvisivel.org. Não há valor mínimo de doação. Fundada por Soler e pelo jornalista Vinícius Lima em 2014, a SP Invisível tem como patriarca o padre Júlio Lancellotti.
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