O trigo também fechou em alta, enquanto o milho caiu. O preço da soja fechou o pregão desta quarta-feira (31/07) em alta na Bolsa de Chicago. O trigo também teve ligeiro aumento, ao contrário do milho, que terminou em queda. A soja para entrega em setembro avançou 0,12%, fechando a US$ 10,1450 por bushel. Apesar da valorização no dia, os preços continuam no menor nível em quase quatro anos. Acompanhe os preços das commodities agrícolas no Globo Rural Entre os fundamentos estão “as chuvas que cobrem praticamente todo o Centro-Oeste, favorecendo as condições das lavouras que já estão definindo seu potencial de rendimento nos campos”, segundo a consultoria Granar. As previsões alargadas de 8 a 14 dias antecipam precipitações superiores à média para as principais regiões produtoras de cereais, onde as temperaturas se tornariam menos severas do que as previstas há poucos dias. Além disso, a menor atividade da demanda chinesa nos portos americanos tem influência descendente, com os compradores focados na oferta da América do Sul, principalmente nos portos brasileiros, avalia a consultoria. Outro fator que pressiona os preços da soja é a projeção de plantio da oleaginosa na Argentina. Segundo a Safras & Mercado, para a safra 2024/25, a estimativa é de 18,2 milhões de hectares, um aumento de quase 1 milhão de hectares em relação ao ciclo anterior. Caso o número se confirme, será a maior área desde a safra 2015/2016. Este crescimento nas áreas de soja estaria ligado à “menos disposição” do produtor em optar pelo cultivo do milho devido à proliferação da cigarrinha, acrescenta o boletim da Safras. Saiba mais taboola Os preços do milho para setembro voltaram a cair na bolsa americana e permaneceram em patamar baixo, caindo 1,54%, a US$ 3,8275 por bushel. “As chuvas que caem no Centro-Oeste americano e as previsões que anunciam mais precipitações nos próximos dias são os principais motivos da depressão do mercado”, explica Granar. A persistência do clima húmido permite que as culturas resistam às altas temperaturas actuais e expressem todo o seu potencial de colheita. O contrato de trigo para setembro encerrou o dia com alta de 0,62%, a US$ 5,2725 por bushel, apoiado principalmente por aspectos técnicos, já que as perspectivas de oferta continuam favoráveis. Para a consultoria Granar, a valorização de hoje foi na área técnica, pois o avanço da colheita nas regiões dos EUA, Europa e Mar Negro aumenta a disponibilidade do produto no mercado. Somam-se a esse quadro de boa produção os recordes de chuvas para a Austrália, que podem levar o país a colher 30 milhões de toneladas na safra 2024/25, acima dos 26 milhões do ciclo anterior. Na Índia, segundo maior produtor de trigo, a falta de chuvas ainda preocupa a disponibilidade de abastecimento. Isto porque as monções são precoces e algumas culturas como os cereais precisam de água para reabastecer os reservatórios, já que não há irrigação no país asiático, segundo dados do departamento meteorológico desta quarta-feira, segundo informações do Departamento Meteorológico Indiano.
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