Aumentos específicos de grãos não alteram tendência de queda da bolsa, segundo analista Os preços da soja e do milho subiram na Bolsa de Chicago, mas ainda estão bastante deprimidos. No caso da soja, os contratos para novembro fecharam em alta de 0,62% nesta quarta-feira (14/8), a US$ 9,6850 o bushel. +Veja mais cotações na ferramenta Globo Rural Na opinião de Ismael Menezes, sócio da MD Commodities, uma correção técnica levou à alta da soja nesta quarta-feira, mas esse movimento não deve alterar a tendência de queda da commodity na bolsa. O preço atual do contrato mais líquido hoje, apesar da alta, ainda está nos níveis mais baixos em quatro anos. “Dados de produção de soja para os EUA [do Departamento de Agricultura do país, o USDA] trazem um cenário desafiador para aumento de preços. A agência antecipou um aumento de produtividade previsto para setembro, pois a situação climática lá é bastante favorável”, observa. Em relação às últimas estimativas de oferta e demanda do USDA, Menezes acredita que o departamento poderá reduzir as projeções de exportações americanas, e também o número esperado de importações de soja da China. Saiba mais taboola “O USDA aumentou a previsão de importações chinesas em 2023/24 para 111 milhões de toneladas, mas os números não coincidem. Até o momento, as compras chegaram a 81,4 milhões de toneladas e precisariam importar um volume recorde até setembro para essa conta fechar”, afirma. “Essas duas projeções poderão ser revistas no próximo relatório e isso deverá impactar o mercado com pressão baixista”, acrescenta Menezes. Fatores técnicos também impulsionaram o milho em Chicago. Os contratos de dezembro avançaram 0,88%, para US$ 4,0075 por bushel. Trigo Os preços do trigo em Chicago fecharam em alta, mas sem grandes alterações no quadro de oferta e demanda do produto. Na sessão desta quarta, os lotes de dezembro, atualmente os mais negociados, subiram 0,82%, a US$ 5,5625 por bushel. A T&F Consultoria Agroeconomic destaca, em relatório, que um dos motivos da baixa oscilação dos preços é o fracasso de uma licitação para compra de trigo pelo Egito. O país africano esperava importar até 3,8 milhões de toneladas, mas o negócio ficou restrito a 280 mil toneladas. Além disso, as estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para a produção de trigo na União Europeia indicam uma colheita que supera as expectativas dos restantes agentes do mercado. Enquanto o órgão americano espera 34 milhões de toneladas, consultorias locais como a Strategie Grains projetavam 26,90 milhões.
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