O setor público consolidado fechou junho com déficit primário de R$ 40,873 bilhões, conforme anunciado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira. Em junho do ano passado, o resultado havia sido um déficit de R$ 48,899 bilhões.
Os dados do setor público consolidado envolvem o governo central (formado pela Previdência e Fazenda, além do próprio BC), estados, municípios e empresas estatais. As empresas do grupo estão excluídas da conta Petrobrás Isso é Eletrobrásalém de bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
O resultado de junho refletiu um déficit do governo central de R$ 40,188 bilhões e um superávit de R$ 1,057 bilhão para estados e municípios. As estatais tiveram déficit de R$ 1,742 bilhão.
Nos 12 meses até junho, por sua vez, o déficit atingiu R$ 272,203 bilhões, equivalente a 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos 12 meses até maio, o défice foi de 2,52% do PIB.
A dívida bruta do governo no Brasil totalizou R$ 8,692 trilhões em junho, o equivalente a 77,8% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Banco Central (BC). Em relação ao mês anterior, registou-se um aumento de 1,1 pontos percentuais (pp).
Segundo o Banco Central, a variação mensal da dívida pode ser explicada principalmente pelos juros nominais adequados, com aumento de 0,6 pp, pelas emissões líquidas, também com aumento de 0,6 pp, e pelo efeito da desvalorização cambial, que aumentou 0. ,3 pp A variação do PIB nominal contribuiu para um aumento menos intenso com efeito descendente de 0,4 pp
Contas públicas estão no radar do mercado porque um governo com contas públicas em dia atrai mais investidores. Para quem não lembra, o governo anunciou há uma semana a previsão de resultado de déficit primário de R$ 28,8 bilhões. Esse resultado está dentro do limite permitido pelo marco fiscal (cerca de R$ 28,8 bilhões de déficit neste ano), o que equivaleria a um resultado negativo de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). No relatório anterior, referente a março e abril, a previsão de déficit era de R$ 14,5 bilhões neste ano.
Esses números são importantes porque são previsões que fazem parte do planejamento de receitas e despesas do governo federal. Ou seja, com base nessas projeções, o mercado calibra as expectativas de monitoramento das contas públicas. O panorama permite entender se é ou não viável para o governo cumprir a meta fiscal deste ano no quadro atual ou se novas medidas precisam ser tomadas para que a regra seja cumprida.
O cumprimento desta meta seria um sinal positivo para os investidores de que a saúde financeira do país está em dia. Isso reduziria a percepção de risco do país e, portanto, os prêmios exigidos para investir no Brasil. Mudança em detalhes: Contas públicas saudáveis reduzem a percepção de risco sobre o governo, ou seja, reduzem a possibilidade percebida de inadimplência pelo mercado. Este ambiente atrai investidores para o país, pessoas dispostas a emprestar dinheiro a este governo e a colocar dinheiro neste mercado.
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