O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveirareconheceu, nesta terça-feira (3), que o setor elétrico, apesar de ter uma grande oferta, enfrenta o desafio de garantir a segurança do abastecimento diante dos efeitos da seca severa que afeta as grandes hidrelétricas da região Norte e as oscilações na entrega de energia elétrica pelas fontes renováveis (eólica e solar). A manifestação foi feita aos jornalistas após reunião com o diretor-geral da Operador Nacional do Sistema (ONS), Márcio Rea.
No início da tarde, Silveira comandará a reunião mensal do Comitê de Acompanhamento do Setor Elétrico (CMSE). Ele disse que, ainda hoje, se reunirá com o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, para responder às preocupações sobre a situação actual no sector.
Sobre as usinas da região Norte, o ministro afirmou que o sistema não poderá voltar a contar com abastecimento neste período do ano devido às atuais “período crítico” de seca. As hidrelétricas afetadas são Jirau, Santo Antônio, ambas instaladas no Rio Madeira (RO), e Belo Monte, no Rio Xingu (PA)..
A “coragem” do presidente Lula (PT)
Ele destacou a “coragem” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas gestões anteriores, enfrentar resistência a esses projetos, que costumam garantir o abastecimento do país quando o parque gerador hidrelétrico do Sudeste e Centro-Oeste, o maior do país, passa pelo período seco.
A preocupação do governo, disse Silveira, é adotar medidas que garantam “equilíbrio entre tarifas razoáveis e segurança energética”. Para ele, o país vive “um grave problema climático e o setor elétrico é o setor que mais sofre com isso”.
Questionado sobre a possibilidade de utilização de termelétricas sem contrato, chamadas de Merchant, o ministro de Minas e Energia afirmou que “não deveríamos ter térmicas Merchant” em operação. Segundo ele, são 8 gigawatts (GW) de capacidade, como um “parque não contratado”, que o governo poderá utilizar na realização do esperado “Leilão de Reserva de Capacidade”, apontado por especialistas como uma oportunidade para atender aos atuais demanda por energia no sistema.
Sobre o comportamento da geração renovável, Silveira reconheceu que, apesar do “custo acessível”, “ainda não proporcionam a segurança” que o sistema necessita. Isso ocorre, por exemplo, quando a geração solar deixa repentinamente de entregar cerca de 30 GW ao pôr do sol, quando o sistema registra pico de consumo, por volta das 18h, de um dia útil. A geração eólica, que oscila com a força dos ventos, registra maior volume de geração à noite, quando a carga é menor.
Este fenómeno, a “rampa de geração solar”, foi recentemente explicado num relatório de Valor.
O ministro foi questionado sobre a possibilidade de o CMSE aprovar a liberação do acionamento das usinas mais caras do sistema, por meio de “despacho fora da ordem de mérito”. Ele disse que esta decisão não está sendo considerada no “curto prazo”.
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