Ó Senado aprovou projeto de lei que prevê isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para mobília Isso é eletrodomésticos às pessoas afetadas por tragédia climática no Rio Grande do Sul. A matéria, que já passou pela Câmara dos Deputados em maio deste ano, estará sujeita à aprovação presidencial.
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Para garantir a aprovação, os senadores fizeram uma alteração de redação no texto para deixar claro que o projeto vale apenas para o Rio Grande do Sul. Esta solução foi pensada porque a versão que veio da Câmara não especificava que o projeto seria destinado apenas ao Estado e falava genericamente de “áreas atingidas por desastres naturais ou eventos climáticos extremos”.
Os senadores então separaram o tema em duas seções. Em um deles, estabeleceram que a lei isenta de IPI móveis e eletrodomésticos da linha branca destinados a moradores “de áreas afetadas por eventos climáticos no Rio Grande do Sul, reconhecidos pelo Congresso Nacional por meio do decreto legislativo número 36 de 2024”.
Na segunda, mantiveram a redação que menciona “áreas afetadas por desastres naturais ou eventos climáticos extremos no território nacional”. A intenção, segundo o acordo feito no Parlamento, é que Lula vete este último trecho que abrange todo o território nacional e mantenha o trecho que deixa claro que a isenção vale apenas para o RS. Desta forma, fecha-se a lacuna para que outros Estados tenham o benefício.
“Como está dividido em duas seções, seria possível ao Presidente da República vetar a seção dois [território nacional] e manter o caput vinculado apenas ao item um, vinculado ao Rio Grande do Sul. Acho que se trata de uma emenda de redação porque ninguém vai questionar que estamos mantendo o mesmo sentido” disse o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG)quem apresentou a solução.
“É a engenharia regimental que tem o bom propósito de limitar o alcance do projeto e atingir o objetivo”, reforçou Pacheco.
A ideia foi acordada pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA)e o senador Paulo Paim (PT-RS)que falou em nome da bancada gaúcha.
O projeto, de autoria dos deputados Gleisi Hoffmann (PT-PR) Isso é Maria do Rosário (PT-RS), limita a concessão de benefícios fiscais a fogões de cozinha, geladeiras e máquinas de lavar, desde que fabricados no Brasil. O relator na Câmara, deputado Lucas Redecker (PSDB-RS)também estendeu a aplicação da medida para six-packs, cadeiras, sofás, mesas e armários.
“A isenção aplica-se aos móveis e eletrodomésticos fabricados em território nacional, para pessoas físicas residentes em Municípios em situação de calamidade pública ou situação de emergência reconhecida pelo Poder Executivo federal até a data de publicação desta lei”, diz o texto considerado.
Para ter direito ao benefício, os interessados deverão comprovar que moravam no local afetado e que sua residência foi diretamente prejudicada. A isenção de IPI só poderá ser utilizada uma vez para cada um desses produtos e por apenas um membro da família afetada.
Líder do governo, Jaques Wagner afirmou que se não fosse a tragédia no Rio Grande do Sul, o assunto, que é de 2023, não teria apoio do Executivo. “As fábricas de linha branca não ficam nesse ou naquele estado, ficam onde estão, então você segregar para onde vai ser destinado aquele produto… Essa é a dificuldade”, avaliou.
O senador Esperidião Amin (PP-SC) afirmou que “regionalizar uma situação é muito difícil”.
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