O Senado aprovou, nesta quarta-feira (4), em votação simbólica, o projeto de lei (PL) que cria o Programa de Desenvolvimento de Hidrogênio com Baixo Carbono (PHBC), com incentivos de até R$ 18,3 bilhões para o desenvolvimento dessa fonte de energia menos poluente. O trecho havia sido vetado pelo governo, alegando problemas financeiros e orçamentários, mas posteriormente foi reapresentado separadamente com ajustes. Como já passou pela Câmara, o texto segue para sanção presidencial.
O assunto é resultado de um acordo entre parlamentares e governo sobre a quadro jurídico para o hidrogénio com baixo teor de carbono, que foi aprovado em julho e estabeleceu as regras para o desenvolvimento desta nova tecnologia. A parte sobre incentivos fiscais à produção de hidrogênio, porém, não teve consenso entre governo e parlamentares.
Inicialmente, o Executivo defendeu que não deveria haver subsídios ou isenções para evitar o agravamento do défice nas contas públicas, que já eram deficitárias. Mas teve de ceder após pressão de parlamentares e investidores, que argumentam que os custos hoje são muito superiores aos da energia poluente.
Ao sancionar o texto no dia 2 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou a seção sobre incentivos para que ela pudesse ser “melhorada”. A nova versão foi protocolada pelo líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), na forma do projeto de lei ora aprovado.
Relator do marco legal do hidrogênio verde e também do novo projeto que trata do PHBC, senador Otto Alencar (PSD-BA) disse que “a proposta busca corrigir uma lacuna regulatória deixada pelo veto de Lula”. Na opinião de Alencar, os incentivos previstos no programa representam “uma medida essencial para promover a produção de hidrogénio”.
“Um dos principais instrumentos do programa é a concessão de créditos tributários, que podem atingir até 100% da diferença entre o preço do hidrogênio de baixo carbono e o de seus substitutos ou substitutos. , no valor de R$ 18,3 bilhões, que será deduzido da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, e poderá ser compensado com débitos tributários reembolsados pelo Receita Federal”destacou Alencar.
Ele destacou que o crédito tributário previsto no programa “não impacta o Orçamento da União, pois estará disponível de 2028 a 2032”.
“Por mérito, destacamos o potencial do hidrogénio de baixo carbono para descarbonizar os setores industrial e de transportes, difíceis de eletrificar, contribuindo para o cumprimento de metas climáticas do Acordo de Paris. O Brasil tem um potencial muito grande nesta matriz energética e está bem posicionado para se tornar o líder global na produção de hidrogênio de baixo carbono. Dada a importância do projeto, nosso voto é pela sua aprovação”, afirmou o relator.
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