A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), da Ministério da Justiça e Segurança Pública, solicitou esclarecimentos adicionais de 17 operadoras de saúde e quatro associações do cancelamento unilateral de planos. As primeiras informações foram solicitadas em maio, antes do acordo verbal do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) suspender a rescisão unilateral de contratos.
A investigação foi iniciada devido ao aumento significativo de denúncias registradas nos canais governamentais. Como mostrado por Folha de S.Pauloas reclamações de beneficiários sobre rescisões unilaterais de planos de adesão coletiva aumentaram 99% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2023, totalizando 1.138 cadastros contra 571 no ano anterior.
A investigação da Senacon continua independentemente do compromisso assumido por Lira (PP-AL). Na ocasião, quatro dias após o primeiro pedido da secretaria, o presidente da Câmara se reuniu com representantes de empresas – como Bradesco Saúde, Amil e Unimed – e estabeleceu o acordo. Ó deputado Duarte Jr. (PSB-MA), que é relator do novo projeto de lei do seguro saúde, também compareceu.
O Ministério da Justiça afirmou, em comunicado, que a informação adicional é importante porque muitas empresas não forneceram dados suficientes para uma análise completa. O primeiro pedido foi feito quatro dias antes do acordo com Lira, em maio deste ano.
As questões incluem o número de cancelamentos e rescisões unilaterais de contratos realizados pela operadora em 2023 e 2024, os motivos apresentados para justificar tais procedimentos e o número de beneficiários que estavam em tratamento, entre outros pontos.
O que dizem os profissionais de saúde
Em resposta à notificação inicial, as empresas destacaram a legalidade dos cancelamentos unilaterais em contratos coletivos societários ou de adesão, bem como em situações de incumprimento contratuais. Os planos negam que os cancelamentos tenham ocorrido de forma discriminatória.
A MedSêdnior, por exemplo, argumenta que os cancelamentos foram realizados de acordo com a legislação vigente. Afirma ainda que rescisões e cancelamentos ocorreram somente após tentativas de renegociação de dívidas e notificação prévia aos clientes.
Omint e Prevenir Idosos negou ter realizado cancelamentos unilaterais imotivados. A Bradesco Saúde destacou que as rescisões contratuais obedecem rigorosamente às condições das apólices coletivas, garantindo a comunicação precoce e motivada aos segurados.
Já Hapvida e Notredame Médica mencionado seguindo os regulamentos do ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em relação à comunicação e portabilidade de planos.
Entre as operadoras que confirmaram os cancelamentos, Então saúde reportou a rescisão de 41 contratos por inadimplência contratual. A rescisão atinge 2.652 beneficiários, entre pacientes em tratamento contínuo, idosos e pessoas com transtornos globais do desenvolvimento.
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