A segunda fase do Piloto Drex, etapa de testes para implementação do real digital, incluirá testes com ativos regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A afirmação foi feita por Antônio Carlos Berwanger, Superintendente de Desenvolvimento de Mercado da CVM, durante o evento Finanças do Amanhã.
A definição de quais serão esses ativos sairá em breve do Banco Central. A autoridade recebeu propostas de 16 consórcios participantes do piloto, incluindo grandes bancos como Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, além de cooperativas e empresas de criptoativos.
“Vamos testar os ativos que estão ‘embaixo’ da CVM na Drex. A ideia é ter pelo menos um projeto validado. Estamos embarcando neste trem agora e trazendo as anotações que achamos necessárias. O mercado de capitais trabalha com responsabilidades atribuídas e precisamos garantir que haja responsáveis pela programação dos ativos e pelos ajustes que possam ser necessários envolvendo esse ativo’”, ponderou Berwanger, durante evento paralelo ao G20, um grupo de 19 países mais a União Europeia e África, e que reúne reguladores, representantes de fintechs, bancos centrais e líderes financeiros no Rio de Janeiro.
Os testes dos títulos ainda não têm data de início definida. Nesta segunda fase de testes do Drex, anunciada em maio, a autoridade monetária pretende “incorporar novas funcionalidades e realizar novos testes promovendo a evolução e maturação da plataforma”.
Para Reinaldo Rabelo, presidente da MB, a entrada da CVM no projeto Drex trará escala ao ecossistema e melhores condições para os emissores de valores mobiliários. “Hoje temos muitos intermediários, o que gera atritos e custos. Tokenização [digitalização de ativos] permite a reconstrução de instrumentos de investimento e captação de recursos de uma forma melhor e muito mais barata para ambas as pontas do mercado de capitais: o emissor e o investidor”.
O Mercado Bitcoin (MB) lidera um consórcio que participa do piloto Drex, que inclui Mastercard, Cerc, empresa que trabalha com infraestrutura do mercado financeiro, Sinqia, fornecedora de soluções e tecnologias, além da Genial Investimentos. Esse consórcio pretende participar das três vertentes dos testes propostos pelo Banco Central: negociação no atacado, no varejo e nas negociações de títulos do Tesouro Nacional.
Anteriormente chamada de Real Digital, a Drex ainda não tem data para seu lançamento oficial, mas a expectativa é que a moeda digital brasileira chegue ao mercado a partir de 2025.
*Com contribuição de Laelya Longo
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