O seca na região amazônica entrou no radar do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmem Lúcia. A principal preocupação é que a seca histórica impeça os eleitores de votar no primeiro turno, no dia 6 de outubro.
O tema foi destacado pelo ministro em sessão do TSE na semana passada. Segundo ela, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de Amazôniade Acre e o Para Já começaram a traçar estratégias para garantir que as urnas e os próprios cidadãos possam chegar aos locais de votação “sem maiores problemas”.
“O Brasil vive uma seca que compromete a vida das pessoas e esperamos que nós, seres humanos, que tanto contribuímos para a grave situação climática do país, tenhamos condições de refletir, apresentar propostas e adotar comportamentos que nos permitam sair desta condição de destruição”, disse Cármen.
Durante evento no final de agosto, a presidente do TSE confessou que a situação nos principais estados do Norte do país a estava “deixando sem dormir” e que este seria um dos grandes desafios das eleições deste ano.
Integrantes do TRE do Amazonas estão em contato com a Defesa Civil para tentar adequar a logística de funcionamento de trechos no interior do Estado. Foi solicitado aos juízes eleitorais de cada município que ajudassem a traçar estratégias a serem adotadas.
Segundo o secretário de Informática, Leandro Simão, será necessário empregar mais helicópteros para garantir que as urnas cheguem aos locais de votação de difícil acesso. Essa logística, em parceria com as Forças Armadas, costuma ser utilizada em todas as eleições, mas com a seca o número de localidades atendidas vai aumentar. Em 2022, nas eleições presidenciais, foram 43. Este ano, serão pelo menos 58.
“Todas as eleições acontecem em outubro e ocorrem durante um período de seca na nossa região. Então, já usamos helicópteros, mas precisaremos de novas rotas porque esta seca está muito pior que o normal”, explica Simão.
O TRE Amazonas também não descarta a possibilidade de alteração ou abertura de novos locais de votação, para atender ribeirinhos isolados. Há, no entanto, outro lado deste problema. Com a estiagem prolongada, muitas pessoas deixaram suas casas em busca de melhores condições de vida em outras cidades ou abrigo na casa de parentes. Contudo, ainda não está claro se estas mudanças terão impacto nas taxas de abstenção durante a votação.
Este ano, o país atravessa uma das piores secas de que há registo. A situação é agravada pela onda de incêndios que se espalha pelo território nacional. A região amazônica vive uma forte seca em 2023 e, segundo especialistas, a quantidade de chuvas não foi suficiente para restabelecer os rios que cortam os principais estados, o que explica a situação atual. Como o período chuvoso normalmente começa no final de novembro, a previsão é que a seca se agrave justamente no período eleitoral. Segundo dados do Serviço Geológico Brasileiro (SGB), todos os rios que formam a bacia amazônica devem registrar taxas abaixo dos mínimos históricos.
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