Novo emprego, insatisfação salarial e falta de reconhecimento profissional foram os motivos que mais motivaram os trabalhadores brasileiros a pedir renúncia entre novembro de 2023 e abril de 2024, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgados esta semana.
Segundo o MTE, em 2023, 7,4 milhões dos trabalhadores resignadoe de janeiro a junho deste ano já houve 4,3 milhões de desligamentos.
A pesquisa para entender as motivações das demissões voluntárias foi realizada com 53.692 trabalhadores desligados mediante solicitação — quando o próprio profissional solicita o encerramento do vínculo empregatício — por meio de questionário eletrônico hospedado no aplicativo Carteira de Trabalho Digital.
Os entrevistados também apontaram fatores externos que influenciaram a decisão de demissão, como problemas com liderança direta, falta de flexibilidade e doença mental.
Principais motivações destacadas:
- 36,5% — outro emprego à vista;
- 32,5% — insatisfação salarial;
- 24,7% — falta de reconhecimento do trabalho;
- 24,5% — problemas éticos com a forma como a organização funciona;
- 16,2% — problemas com a gestão imediata;
- 15,7% — falta de flexibilidade na viagem.
Quando questionado sobre razões adicionais ou externo23% apontaram doença mental devido ao estresse do trabalho. Veja os resultados:
Razões adicionais ou externas para demissões
27,8% | Indicaram que nenhuma das questões externas mencionadas era relevante; |
23% | Doença mental devido ao estresse no trabalho; |
21,7% | Dificuldade de locomoção entre casa e trabalho; |
18,6% | Indicaram que procuravam outro tipo de trabalho; |
9,1% | Mencione a necessidade de cuidar de uma criança ou outro membro da família |
Dentro do perfil de género, as mulheres relataram mais doença mental devido ao estresse no trabalho (29%) do que os homens (18%). Citam também mais cuidados com as crianças e outros familiares (13% versus 6%).
Entre os profissionais realocados, 63% encontraram outro emprego em 30 dias e mais da metade (58%) conseguiu um emprego salário mais alto ao salário da empresa que pediu demissãosegundo dados do Caged de janeiro a junho de 2024.
Entre os jovens de 18 a 24 anos, o adoecimento mental devido ao estresse no trabalho foi mencionado por 26% deles. Na faixa etária de 25 a 29 anos, 25% citaram motivação.
Além disso, a maioria já tinha outra vaga em mente, sendo que 38% têm de 25 a 29 anos e 36% têm de 18 a 24 anos. Ambos os perfis relataram salário baixo (36%).
Já o falta de reconhecimento do trabalho foi destacado por 34% dos jovens de 25 a 29 anos, contra 31% de profissionais entre 18 e 24 anos. Para se ter uma ideia, entre os trabalhadores de 30 a 39 anos, o fator só foi destacado por 23%.
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