Rival da Neuralink, de Musk, quer usar implante cerebral para devolver voz a quem perdeu a habilidade de falar

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A empresa espera obter aprovação para o primeiro ensaio clínico em humanos em meados de 2025. A Connexus, da Paradromics Getty Images Neuralink, empresa de neurociência de Elon Musk, não é a única que tem grandes ambições para as possibilidades abertas pelos implantes cerebrais. A Paradromics, uma startup de Austin, quer usar a interface cérebro-computador (BCI) para ler os sinais cerebrais de pessoas que perderam a capacidade de falar, interpretar esses sinais e transformá-los na fala pretendida. Texto inicial do plugin O sistema de interface cérebro-computador da Paradromics, Connexus, é composto de três componentes. O pequeno módulo cortical redondo do dispositivo fica na superfície do cérebro com 421 microeletrodos, mais finos que um fio de cabelo. Ele se estende por 1,5 mm. Isto permite ao Connexus registar dados de centenas de milhares de neurónios individuais, ao contrário dos dispositivos que são colocados fora do crânio ou num vaso sanguíneo. A empresa espera obter aprovação para o primeiro ensaio clínico em humanos em meados de 2025. Matt Angle, CEO da empresa, diz que o implante para ler sinais de neurônios seria como tentar gravar conversas individuais que acontecem nas arquibancadas de um estádio de futebol enquanto estamos no estacionamento. O chip é conectado por um fio flexível dentro do pescoço e um transceptor interno implantado no tórax, que envia informações para um transceptor externo. Todo o sistema é alimentado sem fio. Embora outros dispositivos também possam registrar dados de neurônios individuais, como o Utah Array da Blackrock Neurotech e o Telepathy da Neuralink, o Connexus foi projetado especificamente para durar mais de 10 anos no corpo humano. Atualmente, uma das soluções disponíveis para pessoas que perderam a capacidade de falar e movimentar as mãos é uma tela na qual é possível selecionar letras movendo os olhos. Soletrar frases inteiras e manter uma conversa pode causar muito cansaço visual. Fundada em 2015, um ano antes da empresa de Musk, a Paradromics já captou mais de US$ 100 milhões em investimentos. O dispositivo Connexus Direct Data Interface teve seu processo de revisão e testes acelerado após conquistar por duas vezes a distinção de “dispositivo inovador” da FDA, Anvisa dos Estados Unidos. Este mês, a FDA também aceitou o Paradromics em seu Programa de Consultoria para o Ciclo de Vida Total do Produto, proporcionando à empresa a oportunidade de obter feedback regular da agência enquanto ela se prepara para testes clínicos em humanos. Mais Lidos



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