Durante o Olimpíadas de Tóquio 2020a ginasta Simone Bilessete vezes medalhista olímpico, desistiu de participar da final por equipes e da competição individual geral devido a problemas psicológico é de saúde mental.
Biles era considerada, na época, a melhor ginasta do mundo. Desde 2013, ano em que ingressou na categoria adulta, a americana conquistou 25 medalhas em mundiais e sete em Jogos Olímpicos.
No entanto, em Tóquio, questões relacionadas à sua saúde mental impactaram seu desempenho. Durante a competição, Biles sofria de “torções” — fenômeno psicológico que faz com que os atletas percam momentaneamente a noção de espaço —, que pode ter seus efeitos potencializados pelo estresse, pressão e medo de lesões durante as competições.
Você curvas São um problema psicológico que funciona como uma espécie de bloqueio, fazendo com que o corpo dos atletas deixe de responder de forma ágil. Quando acontecem, mesmo os movimentos básicos podem se tornar impossíveis de serem executados.
“Digamos que aos 30 anos você tenha a visão completa. Uma manhã, você acorda e não consegue ver nada, mas as pessoas dizem para você seguir em frente e continuar fazendo seu trabalho diário como se ainda tivesse sua visão. Você estaria perdido, não é? Esta é a única coisa com a qual posso me identificar. Pratico ginástica há 18 anos. Acordei e perdi tudo. Como devo proceder no meu dia?” Biles disse à New York Magazine na época.
Em 2018, Biles ainda revelou que ela era vítima de violência sexual pelo ex-médico da equipe de ginástica dos EUA, Dr. Larry Nassar – condenado em um tribunal federal em 2017 a 60 anos de prisão sob a acusação de posse de material de abuso sexual infantil.
O trauma que se seguiu, disse ela, poderia ter encerrado sua carreira. No momento em que ocorreu a revelação, feita no programa “Good Morning America”, Biles disse que estava tomando remédios para ansiedade e fazendo terapia para lidar com o trauma.
“Se você olhasse tudo o que passei nos últimos sete anos, nunca mais teria entrado para uma equipe olímpica”, disse Biles. “Eu deveria ter desistido muito antes de Tóquio, quando Larry Nassar esteve na mídia por dois anos. Foi demais. Mas eu não iria deixá-lo tirar de mim algo que venho trabalhando desde os seis anos de idade. Eu não iria deixá-lo tirar essa alegria de mim. Então eu insisti enquanto minha mente e meu corpo permitiram.”
O retorno de Biles às Olimpíadas
Depois de não participar das finais da ginástica artística olímpica em Tóquio Simone Biles volta à competição para disputar o pódio com, entre outros competidores, a nova estrela brasileira Rebeca Andradeque ganhou medalha de prata no individual geral e ouro no salto nas Olimpíadas de 2020.
Biles já participou do treino de pódio nesta quinta-feira (25), uma espécie de ensaio geral, para conhecer a Arena Bercy. O Team Brasil, com Rebeca Andrade, encerra este treino do pódio às 16h10 (horário de Brasília).
A ginástica artística conta com 192 atletas, que disputarão 14 conjuntos de medalhas. A competição começa com um confronto entre equipes masculinas e femininas (12 equipes com cinco atletas cada).
As competições de ginástica artística feminina começam no dia 28 de julho, um domingo. Os Estados Unidos de Simone Biles participarão da competição classificatória às 6h40, no mesmo horário que China e Itália. O Brasil, por sua vez, será às 16h10, junto com a Austrália. Veja a programação completa.
Títulos de Simone Biles
Simone Biles, nascida em 1997, era jovem demais para se qualificar para o Olimpíadas de Londres 2012. No ano seguinte, em 2013, com apenas 16 anos, Biles conquistou duas medalhas de ouro no Campeonato de Antuérpiaincluindo o título geral.
Além disso, Biles conquistou quatro medalhas de ouro em Campeonato Mundial em 2014 e outros quatro em 2015. Nós Jogos Olímpicos Rio 2016, o americano garantiu o ouro nas provas solo, por equipes, salto e individual, além de conquistar o bronze na trave. Biles conquistou sua sétima medalha em Tóquio, com bronze na trave.
Depois de Tóquio 2020, Biles se concentrou em sua saúde mental e decidiu dar um hiato profissional. No dia 5 de agosto de 2023, a norte-americana voltou às competições de ginástica artística com vitória no individual geral no Clássico dos EUA de 2023em Chicago.
Horário da ginástica artística feminina:
- 4h30 – Classificação feminina – subdivisão 1 (Grã-Bretanha e Roménia)
- 6h40 – Classificação feminina – subdivisão 2 (China, Estados Unidos e Itália)
- 13h – Classificação feminina – subdivisão 4 (Canadá, França e Coreia do Sul)
- 16h10 – Classificação feminina – subdivisão 5 (Brasil e Austrália)
30 de julho, terça-feira
- 13h15 – Final por equipes femininas
1º de agosto, quinta-feira
- 13h15 – Final do individual geral feminino
- 11h20 – Final do salto feminino
5 de agosto, segunda-feira
- 9h20 – Final solo feminino
*Estagiário sob supervisão de Diogo Max
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