A previsão de resultado primário do governo central para 2024 é de déficit de R$ 28,8 bilhões, segundo o relatório bimestral de receitas e despesas do Ministério do Planejamento e Orçamento, referente ao terceiro bimestre deste ano. O documento traz detalhes do congelamento de R$ 15 bilhões anunciado pelo governo na semana passada.
Na prática, o resultado está dentro do limite permitido pelo marco fiscal (R$ 28,8 bilhões este ano), o que equivaleria a um resultado negativo de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). No relatório anterior, referente a março e abril, a previsão de déficit era de R$ 14,5 bilhões neste ano.
Mesmo com o anúncio do corte, o governo precisa informar quais áreas serão afetadas pelo congelamento de recursos do Orçamento deste ano.
Nesse caso, o documento indica que foram reduzidos R$ 8,3 bilhões em despesas discricionárias em relação ao relatório anterior. A previsão atual é de R$ 200 bilhões em 2024.
Neste relatório, porém, a previsão de receita primária caiu para R$ 2,698 trilhões em 2024, o que representa uma queda de R$ 6,4 bilhões em relação às estimativas anteriores. As despesas primárias da União deverão fechar o ano em R$ 2,229 trilhões, segundo esta versão do relatório, um aumento de R$ 20,7 bilhões.
Para quem não lembra, na última quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano como forma de manter o défice fiscal entre zero e 0,25% do Produto Interno Bruto. Na época, o mercado reagiu de forma mista. Embora os números mostrem um corte menor do que o desejado pelo mercado, também foram maiores do que se temia, uma vez que as expectativas eram de um corte pequeno (ou mesmo nenhum).
Dos R$ 15 bilhões que serão congelados, R$ 11,2 bilhões são uma medida de bloquear, que visa cumprir a regra de crescimento dos gastos até 2,5% acima da inflação, conforme previsto no quadro fiscal. Os outros R$ 3,8 bilhões referem-se a contingênciacom o objetivo de preservar o equilíbrio das contas da Receita, onde ainda há pendências, como a reembolso de folha de pagamento de empresas.
Caso o Poder Executivo não cumpra a meta fiscal, as despesas só poderão aumentar 50% em 2026, ano eleitoral, e não 70% em caso de cumprimento, como estabelece o marco.
Com informações do Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.
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