O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a inclusão da carne na cesta básica isenta da reforma tributária. Pela proposta oficial do próprio governo, as proteínas animais estariam na chamada cesta básica ampliada, com alíquota de 40% do padrão.
- Grupo de trabalho de reforma tributária deve propor alívio à carne
“Eu sou a favor [à inclusão da carne na cesta básica na reforma tributária]. Possui vários tipos de carne. Carne sofisticada pode pagar um pequeno imposto. O frango, o músculo, o mandril, o colchão macio, tudo isso pode ser evitado [de pagar tributo]. Acho que precisamos colocar a carne na cesta básica, sim, sem pagar impostos”, defendeu o presidente em entrevista à Rádio Sociedade. Ele tem agenda na Bahia nesta terça (2).
A expectativa é que o grupo de trabalho da Câmara dos Deputados apresente até quinta-feira seu parecer sobre a proposta do governo, incluindo proteínas animais na cesta básica isenta.
“Acho que é uma sensibilidade das pessoas que estão trabalhando na reforma tributária. Se não for para todos os tipos de carne, para um tipo de carne [não pagar imposto]”, relatou Lula, acrescentando que o texto inicial proposto pelo governo não é “irrevogável”: “Pode mudar”.
Na entrevista, o presidente saiu mais uma vez em defesa do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que é visto como pivô de alguns conflitos na Esplanada dos Ministérios.
“No nosso governo não há projeto pessoal. Quem tiver um projeto pessoal vai levá-lo ao Rui. E vão discutir um projeto que seja viável para o país, e não para um ministro”, disse. «É neste aspecto que a Casa Civil me dá muita tranquilidade. Porque conheço a seriedade das pessoas que ali estão», acrescentou.
Lula reforçou que é importante que Rui Costa seja “duro”. “Muita gente fala que Rui Costa é muito duro, mas é importante que ele seja assim. Poucas pessoas conhecem o Brasil como Rui Costa. As coisas só me chegam quando são resolvidas. Ou quando há boas notícias”, relatou o presidente. .
Ontem, Lula já havia dado tapinhas no ministro Rui Costa, dizendo que ele e a secretária-executiva do departamento, Miriam Belchior, formam uma dupla “quase imbatível”. “Eles não deixam nada escapar. Nenhum ministro me conta uma mentira que Rui e Miriam não neguem”.
Rui Costa é criticado por fazer parte da ala política do governo que defende mais investimento público, principalmente no PAC, enquanto a ala económica tenta acomodar as despesas dentro do limite de crescimento do novo quadro fiscal. Já houve confrontos diretos entre Costa e o ministro das Finanças, Fernando Haddad, sobre a meta de défice zero, considerada “austera” por alguns membros da Esplanada.
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