O Câmara dos Deputados aprovou na segunda-feira, por 308 votos a 142, o pedido urgente para agilizar a tramitação do projeto de lei que estabelece as regras de funcionamento do Comitê de direção do futuro Imposto sobre Bens e Serviços (SII), de acordo com o texto do pacote regulamento da reforma tributária encaminhado pelo governo ao Legislativo. A expectativa é que o mérito seja avaliado nesta terça-feira.
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A votação fez parte do esforço concentrado da Câmara para avançar nas agendas estratégicas em meio ao calendário apertado imposto pelas eleições municipais.
Mais cedo, antes da votação, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, disse que o governo quer convencer os parlamentares a tratarem a regulamentação da reforma tributária como “tema central” desse esforço concentrado. Segundo ele, a gestão petista “fará de tudo” para concluir a discussão sobre esse tema em 2024.
“Esperamos votar esta semana o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária. O governo fará tudo o que estiver ao seu alcance para concluir a regulamentação da reforma tributária. Confio na disposição dos presidentes das duas Casas em deixar isso como legado. Trabalharemos para que este seja um tema central no esforço concentrado”, explicou.
O segundo projeto regulatório da reforma define as regras do colegiado que será responsável por administrar e fiscalizar o imposto sobre o consumo de estados e municípios. O primeiro texto, que trata das regras gerais do novo regime de tributação do consumo, foi aprovado pela Câmara em julho e agora será analisado pelo Senado.
Segundo o texto em mãos dos deputados, esta comissão será composta por um Conselho Superior, órgãos subordinados como a Secretaria-Geral e a Corregedoria, além de uma Diretoria Executiva —formada por nove diretorias.
Além disso, o conselho terá 27 membros, representando cada estado e o Distrito Federal, indicados pelo chefe do Poder Executivo estadual e distrital. Terá ainda outros 27 membros, representantes de todos os municípios e do DF, indicados pelos titulares dos Poderes Executivos municipal e distrital. Esses membros desempenharão essa função por quatro anos.
O texto prevê ainda que o comitê gestor realizará reuniões obrigatórias a cada 3 meses, podendo convocar reuniões extraordinárias quando necessário.
A proposição estabelece ainda que não será cobrado Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) nos casos em que os bens sejam herdados por instituições públicas, religiosas, políticas, sindicais e sem fins lucrativos com finalidade de relevância pública. . e sociais.
A alíquota máxima a ser cobrada deverá ser fixada pelo Senado e será fixada pelos Estados e pelo Distrito Federal, sendo progressiva com base no valor, legado ou doação.
Além disso, a proposta estabelece que os grandes bens serão tributados à alíquota máxima, mas deixa aos estados a regulamentação de qual valor é considerado “grandes bens”.
Durante a votação, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) elogiou o trabalho do relator Mauro Benevides Filho (PDT-CE) e afirmou que a medida “é um desejo da sociedade há mais de 40 anos”. “A sociedade pode ter certeza de que está sendo votado o melhor projeto do comitê gestor do IBS”, afirmou o petista.
Por outro lado, o deputado Coronel Fernanda (PL-MT) desaconselhou a urgência e destacou que a reforma votada “vai acabar com o nosso país”. “Neste momento, o PL acaba de ser carregado com mais de 150 páginas. Não há como votar a urgência se nem nós, deputados, tivermos conhecimento do texto. Simplificar não pode ser sinônimo de aumento de impostos. Portanto, o PL aconselha não”, afirmou o adversário do governo Lula.
Na segunda, além de abordar a prioridade para a reforma tributária, Alexandre Padilha também comentou a discussão no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as regras para emendas parlamentares ao Orçamento. Na conversa com jornalistas, ele negou que o Palácio do Planalto tenha influenciado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino a suspender o pagamento das chamadas “emendas Pix”. Padilha falou sobre o assunto ao ser questionado sobre possíveis retaliações de parlamentares do Congresso, que veem o “digital” do governo petista nesta decisão.
“Não há nenhuma impressão digital do governo em uma decisão da Suprema Corte. Qualquer nova decisão [do STF]o governo cumprirá. Não cabe ao governo influenciar as decisões do STF”, disse o ministro.
O tema é delicado porque, nesta semana, o Congresso fará um esforço concentrado, quando diversas propostas forem colocadas em votação mais rapidamente. Isso significa que deputados e senadores teriam a possibilidade de derrotar o governo, como recado ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A desconfiança dos parlamentares vem da proximidade entre Lula e Flávio Dino, ex-ministro da Justiça na gestão petista.
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