O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Um balde), falou, pela primeira vez, sobre as investigações contra ele por suposto uso ilegal do órgão de segurança durante o governo do ex-presidente JairBolsonaro (PL). Em nota divulgada por X, o parlamentar negou ter utilizado o sistema Primeira milha para monitorar os adversários do ex-presidente e seus filhos.
“A aquisição [do sistema] foi regular, com parecer da AGU [Advocacia-Geral da União], e a nossa gestão foi a única a realizar os controles necessários, demitindo servidores e encaminhando possíveis desvios à corregedoria”, escreveu Ramagem na rede social. “A PF quer, mas não tem como vincular o uso da ferramenta pela direção geral da Abin.”
A Policia Federal ontem marcou uma nova fase Operação Última Milha, que investiga o uso ilegal de estruturas da Abin. Segundo a corporação, a Primeira Milha foi utilizada pela gestão de Ramagem à frente do órgão para monitorar os adversários de Bolsonaro —o que, segundo a PF, era de conhecimento de toda a liderança do Planalto ao longo dos quatro anos do último governo.
As investigações indicam que foram fiscalizados ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, jornalistas, servidores públicos e auditores fiscais. Ramagem é apontado pela PF como responsável por dar as ordens que seriam executadas pelos integrantes da chamada “Abin paralela”.
O deputado federal negou que tenha ocorrido a arapongagem. “Eles trazem uma lista de autoridades judiciais e legislativas para criar alvoroço. Dizem que monitorado, mas na verdade não.”
“Eles não estão na First Mile ou em qualquer interceptação. Estão em conversas de WhatsApp, informações de outras pessoas, impressões pessoais de outras pessoas investigadas, mas nunca em relatório oficial contrário à legalidade”, continuou Ramagem.
Na nota, ele também negou ter agido para blindar o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de investigações que apuravam suspeitas de cisão na época em que o filho do ex-presidente era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ( Alej).
“Não há interferência ou influência em processo vinculado ao senador Flávio Bolsonaro. A demanda foi resolvida exclusivamente na Justiça”, afirmou.
A Polícia Federal cita na investigação uma gravação de 2020, que teria sido feita por Ramagem durante reunião com Bolsonaro e o general Augusto Heleno, à época chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). No áudio, diz a PF, os três teriam conversado sobre a necessidade de usar a Abin para encontrar “relações podres e políticas” dos auditores responsáveis pelas reportagens que iniciaram as investigações sobre o desvio de salários dos assessores de Flávio na Alerj.
A transcrição da conversa não consta do relatório da PF. Sobre a gravação, Ramagem disse que “há menção em áudio que apenas reforça a defesa do devido processo, do inquérito administrativo, medida prevista em lei para qualquer caso de improbidade funcional”.
Por fim, Ramagem disse que as investigações são uma ofensiva contra sua candidatura a prefeito do Rio. “No Brasil, uma pré-campanha da nossa oposição nunca será fácil. Seguimos com o objetivo de mudar legitimamente a cidade do Rio de Janeiro para melhor.”
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