O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), de 54 anos, busca o quarto mandato à frente do Executivo carioca – feito inédito desde a redemocratização do país. Esta é a sexta vez que ele concorre a um cargo majoritário. Além da prefeitura, Paes também tentou comandar o governo do estado em 2006 e 2018.
Na primeira vez que tentou o Palácio Guanabara, o prefeito terminou em quinto lugar, com pouco mais de 5% dos votos. Na segunda, Paes chegou ao segundo turno das eleições, mas acabou derrotado pelo Wilson Wizel (PSC).
Agora, o candidato à reeleição à Prefeitura concorre sob a possibilidade de deixar o mandato, caso saia vitorioso nas urnas, para uma terceira tentativa no Executivo carioca, em 2026. Paes negou que deixará o caso, caso seja reeleito, antes do fim do mandato. Porém, nos bastidores, aliados do prefeito afirmam que esse é um cenário possível que pode acontecer.
A expectativa de que Paes desista de um possível quarto mandato, daqui a dois anos, orientou inclusive as discussões sobre sua candidatura antes do período oficial de campanha, iniciado em agosto. Partidos aliados, como PTpressionaram para indicar o candidato a vice-prefeito, com expectativa de herdar a prefeitura em 2026.
No entanto, Paes se manteve inflexível e escolheu para o cargo seu ex-secretário de Casa Civil e Meio Ambiente. Eduardo Cavaliere (PSD), que atualmente ocupa cadeira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A opção pela chapa pura foi permitida, sobretudo, pela ampla vantagem que tem nas pesquisas eleitorais.
O prefeito vem aparecendo em primeiro lugar nas pesquisas, com diferença de mais de dezenas de pontos percentuais em relação ao segundo colocado – é o caso do último DataFolhadivulgado em 5 de setembro, que mostra Paes com 59% das intenções de voto, seguido pelo candidato Bolsonaro, Alexandre Ramagem (PL), com 11%.
Apesar de não ter cedido às pressões do PT para indicá-lo como vice-presidente, Paes manteve o partido em sua aliança em troca do compromisso de apoiar, em 2026, a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Paes ingressou cedo na vida pública e fez parte, no início da década de 1990, do César Maia Juventude – grupo aliado ao ex-prefeito que governou a cidade por três mandatos. Na política, Paes foi vice-prefeito da Zona Oeste do Rio, vereador, deputado federal e secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer no governo do ex-governador. Sérgio Cabral.
Quanto a este último, preso e condenado em Operação Lava Jatoo atual prefeito chegou a ser citado por Cabral em uma tentativa de delação premiada. No depoimento do ex-governador, que nunca se tornou um acordo de colaboração, ele afirmou que Paes sabia do esquema de compra de votos que garantiu a escolha do Rio como sede do jogos olímpicos 2016.
O prefeito, por sua vez, sempre negou as acusações. Embora tenham sido aliados no passado, Paes e Cabral estão atualmente separados.
Nas eleições deste ano, Paes aposta na defesa de seu legado à frente do Prefeitura do Rio e na boa avaliação que sua atual gestão tem para a reeleição. Esteve à frente do Palácio da Cidade entre 2009 e 2017, tendo sido eleito para um terceiro mandato em 2020, derrotando o então chefe do Executivo municipal, Marcelo Crivella (Republicanos).
- Candidato: Eduardo da Costa Paes
- Deputado: Eduardo Cavaliere
- Número na urna: 55
- Coalizão: Podemos/ PRD/ DC/ Ato/ Solidariedade/ Avante/ PSB/ PDT/ Federação PT, PCdoB e PV/ PSD
- Site oficial: site oficial e perfis em Instagram, Facebook e TikTok
- Herança: R$ 185 mil
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