Empresas do setor soja e criadoras de gado de corte lideraram as recuperações judiciais concedidas no agronegócio nacional no segundo trimestre deste ano Empresas do setor soja (71) e criadoras de gado de corte (51) lideraram as recuperações judiciais concedidas em agricultura nacional no segundo trimestre deste ano, segundo o Monitor RGF de Recuperação Judicial no Brasil, desenvolvido pela consultoria RGF&Associados. A situação reflecte a queda dos preços das matérias-primas, o fracasso das colheitas em algumas regiões e um declínio nos preços do gado. Leia também Governo quer conter onda de recuperação judicial no agronegócio Recuperação judicial: pedidos de produtores rurais saltaram 535% em 2023 O número de empresas do agronegócio em recuperação judicial cresceu 8,48% no país no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, para 243, segundo Monitor de Recuperação Judicial da RGF. A plataforma considera apenas informações de empresas que tiveram seus pedidos de recuperação judicial acatados pela Justiça. Os setores são separados com base na atividade principal declarada pela empresa na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Rodrigo Gallegos, sócio da RGF especializado em reestruturações, espera que novas recuperações judiciais sejam concedidas ainda este ano. “As empresas, na maioria das vezes, trabalham na consequência e não na causa dos problemas financeiros. Às vezes, a empresa não olha para dentro para ver se não tem outra saída que não seja a recuperação judicial, e isso acontece em todos os setores”, afirma. No agronegócio, em especial, Gallegos avalia que ainda existe um grande número de grupos em que a gestão não está totalmente profissionalizada. “São grupos familiares, num setor de capital intensivo, que precisa de muito dinheiro para funcionar e é afetado por questões externas. Quando a gestão não é profissionalizada, eles não conhecem formas de se proteger dessas variações, como câmbio e preços de commodities”, afirma. Em análise por Estado, o Monitor RGF mostra que São Paulo encerrou o segundo trimestre na liderança com 47 empresas em recuperação judicial, puxadas pelo segmento canavieiro (26). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda, já que entre abril e junho de 2023 eram 59 grupos. Saiba mais taboola “Um fator importante a destacar nesse setor é que muitas empresas saem da recuperação judicial e voltaram a operar, não vão à falência”, destaca a consultoria RGF especialista em reestruturação, Roberta Gonzaga. “Não podemos saber a situação financeira da empresa, mas o facto de não entrar em falência consideramos um ponto positivo”, acrescenta. Em Mato Grosso, houve leve queda no número de empresas em recuperação judicial no segundo trimestre, passando de 43 em 2023 para 42 no mesmo período de 2024. Por outro lado, a situação se agravou em Goiás, onde o número O número de grupos do agronegócio em recuperação judicial passou de 30 para 40 no segundo trimestre, em relação ao ano anterior, um crescimento de 33%.
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